O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção na Petrobras. De acordo com a acusação, as empreiteiras OAS, Odebrecht e Schahin repassaram R$ 1 milhão em propinas ao ex-presidente. O dinheiro foi disfarçado como reformas de um imóvel, o famoso Sítio de Atibaia.
O ex-presidente ajudou as empreiteiras ao manter Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco como executivos da Petrobras. Os prepostos de Lula teriam comandado um assalto bilionário aos cofres da estatal por meio de esquemas fraudulentos.
Como pagamento por possibilitar o roubo aos cofres da estatal, Lula teria sido pago com três reformas no sítio: uma comandada por Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil, e uma terceira na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão. A estimativa é de que tenha sido gasto um valor de cerca de R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).
Lula está preso desde 7 de abril pela primeira condenação no caso do tríplex em Guarujá (SP). O ex-presidente cumpre outra pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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