COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
ATUALMENTE morando na Bélgica com os filhos Miécio Jr. e Meikerlen, a nora Maardje, o genro Simon Youssef e os netos, os empresários Malú e Miécio Dias ainda possuem negócios no Brasil e estão em São Luís revendo parentes e amigos. Sábado, eles pontificavam no bistrô Alameda Trinta com a amiga Thatiana Bandeira (sem César Bandeira que só ontem regressou à cidade, após alguns dias visitando o filho Carlos Eduardo e a nora Stéphanie em São Paulo) e este Repórter PH. Na foto, o casal, que deve passar o mês de fevereiro entre nós, com Thatiana
ATUALMENTE morando na Bélgica com os filhos Miécio Jr. e Meikerlen, a nora Maardje, o genro Simon Youssef e os netos, os empresários Malú e Miécio Dias ainda possuem negócios no Brasil e estão em São Luís revendo parentes e amigos. Sábado, eles pontificavam no bistrô Alameda Trinta com a amiga Thatiana Bandeira (sem César Bandeira que só ontem regressou à cidade, após alguns dias visitando o filho Carlos Eduardo e a nora Stéphanie em São Paulo) e este Repórter PH. Na foto, o casal, que deve passar o mês de fevereiro entre nós, com Thatiana
EGRESSOS de São Paulo, Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite foram vistos ontem assinando o ponto no almoço do restaurante Cabana do Sol, da Ponta do Farol. O casal esteve na Capital paulista, para tratar de negócios, e na cidade de São José dos Campos, para visitar o primeiro neto dele, Afonso Amaro Leite (filho de Alan Leite e Taís), com eles na foto
EGRESSOS de São Paulo, Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite foram vistos ontem assinando o ponto no almoço do restaurante Cabana do Sol, da Ponta do Farol. O casal esteve na Capital paulista, para tratar de negócios, e na cidade de São José dos Campos, para visitar o primeiro neto dele, Afonso Amaro Leite (filho de Alan Leite e Taís), com eles na foto
EM GIRO de férias por Miami, Flórida (EUA), o cardiologista Mauro Fonseca e Larissa reencontraram seus amigos e antigos colegas de colégio, Carlos Almeida e Mércia, que há alguns anos elegeram aquela cidade para morar
EM GIRO de férias por Miami, Flórida (EUA), o cardiologista Mauro Fonseca e Larissa reencontraram seus amigos e antigos colegas de colégio, Carlos Almeida e Mércia, que há alguns anos elegeram aquela cidade para morar

Medo ronda Minas
Mais uma barragem está levando os mineiros à loucura, de tanta preocupação: é a Casa da Pedra, da CSN, em cima da cidade de Congonhas, que guarda um de nossos maiores tesouros – o Conjunto do Bom Jesus dos Matozinhos – com os 12 profetas de Aleijadinho. São 60 mil moradores e milhares de turistas. Com três vezes o volume de Brumadinho e 70m de altura, é um perigo gigantesco. E já há laudo de risco de erosão!

Nilson Ferraz
O Grupo Atlântica vai receber um reforço de peso em sua equipe de executivos de primeira linha.
Convidado pelo empresário Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, o ex-diretor da Alumar, Nilson Frazão Ferraz (único maranhense a galgar esse posto na multinacional), aceitou ser o diretor executivo desse grupo empresarial que atua no Maranhão e em grandes estados do País.
Agora em fevereiro Nilson assume o seu posto na Atlântica.

Senadores
O Senado chegou no fim de semana ao grau máximo de autodepreciação em sua história de 194 anos.
Caberá aos parlamentares, nos próximos meses, a atribuição constitucional de votar reformas vitais.
O sistema tributário, dos mais complicados do mundo, faz diminuir a arrecadação. É dinheiro que falta para a prestação de serviços públicos.
A Previdência Social está com rombos crescentes, correndo o risco de não ter mais condições de pagar aposentadorias e pensões.
Os senadores não conseguiram conduzir com serenidade a escolha do presidente da mesa diretora. Que condições terão de decidir sobre os destinos do país?

A quem protege
Entrou em vigor no Distrito Federal a redução da alíquota do ICMS de 35 por 29 por cento de alguns setores da Economia.
Até aí, uma boa impressão. Surpreendentes, porém, são os setores que vão se beneficiar com a medida: bebidas alcoólicas e não alcoólicas, como refrigerantes, tabaco e seus derivados.
São altamente concentrados em oligopólios, o que explica o favor. O contágio com os desvarios históricos de Brasília, a Ilha da Fantasia, influenciaram para consagrar a redução que não se justifica.

Preparados?
No fim de semana, o site de notícias americano “Vice News” alcançou os trending topics do Twitter, que pegou fogo no Rio de Janeiro.
A causa foi seu vídeo reportagem sobre o poder bélico das favelas cariocas.
O vídeo, baseado em depoimentos de bandidos, alertou: “os traficantes brasileiros estão preparados para ir à guerra contra Bolsonaro”.

Exceção
A explicação para não deixar Lula ir ao enterro do irmão foi uma confissão de incompetência do Estado, que se disse incapaz de cumprir a lei. Em nenhum momento se questionou o direito do detento, mas sim a suposta impossibilidade de atender ao que determina o texto legal.
Sem falar na questão humanitária, lembrada com propriedade pelo vice de Bolsonaro, o gaúcho Hamilton Mourão.
Além de um tiro do pé, porque deu munição para o discurso de vitimização do ex-presidente, a decisão é autoritária e dá um mau exemplo para a sociedade.
Para entender, é preciso esquecer que estamos falando de Lula.
Ou a lei não é igual para todos?

O que fica
Terminada a longa encenação do Senado, cabe lembrar trecho do livro Viva o Povo Brasileiro, do meu saudoso amigo João Ubaldo Ribeiro: “Que cesse de existir um país que em vez de governantes tem donos, em vez de povo tem escravos e em vez de orgulho tem vergonha.”

TRIVIAL VARIADO
O Senado teve uma das mais tumultuadas sessões dos últimos anos. Foi difícil acompanhar pela TV por mais de 15 minutos contínuos o debate sobre a eleição à presidência da Casa. Verdadeiro desafio à paciência…

A redundância e a infantilidade de muitos parlamentares justificam que seja chamada de Casa do Rocambole. É o famoso bolo de pão de ló, recheado e enrolado
sobre si mesmo.

Que vexame! A vitória foi do candidato surpresa Davi Alcolumbre e da articulação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que lançou o senador do DEM do Amapá.

Renan Calheiros, antiga raposa da política brasileira, não conseguiu retomar o comando do Senado, que tanto pretendia. Quando sentiu que estava perdido na corrida, renunciou. Não mereceu aplausos.

Na eleição no Senado o que mais se viu foi um show da incompetência. Numa maquininha, senadores trituraram as cédulas da primeira votação e a paciência dos brasileiros.

Nem no Jardim de Infância! “Pela ordem” foram as duas palavras mais repetidas durante as sessões plenárias do Senado. Tentativa frustrada de acabar com a desordem ou, melhor dizendo, com a esculhambação.

Quanto custa? O custo do Senado, este ano, será de 4 bilhões e 500 milhões de reais. Dinheiro que sai do bolso de cada brasileiro na forma de impostos.

Leitores sugerem que, em dezembro, seja escolhido o Senador Mais Chato do Ano. Vão concorrer prolixos, demagogos, bicões, enfadonhos, intrometidos, maçantes e outras categorias do gênero.

Angelo Coronel, do PSD da Bahia, bateu recorde. Como candidato à presidência do Senado, foi à tribuna para expor sua plataforma. Porém, substituiu por elogios a dezenas de políticos. Nem as risadas dos colegas no plenário contiveram o ímpeto do parlamentar que é modelo insuperável de bajulador.

No conjunto de penas alternativas que a Justiça impõe, pode acrescentar a alguns condenados acompanhar, do começo ao fim, uma longa e tumultuada sessão do Senado.

Muitos senadores declararam e repetiram ao final dos pronunciamentos: “Este é o meu pensamento.” Diante do conteúdo, torna-se possível especular se alguns têm capacidade de pensar.

Lá pelas tantas da noite, o senador Fernando Bezerra, do MDB de Pernambuco, foi à tribuna para dizer que “os episódios envergonhavam o Senado, casa legislativa que representa o povo brasileiro”. Engano. Parlamentares falastrões não representam o
nosso povo.

Com as posses da Câmara e do Senado começa de verdade o governo Bolsonaro. Em Brasília, a reforma da Previdência será o termômetro da relação entre Executivo e Legislativo.

DE RELANCE

Jogo aberto
Quatorze anos depois do fim de seu relacionamento com o ator Leonardo DiCaprio, a über model gaúcha Gisele Bündchen abriu o jogo sobre os motivos que levaram ao término. Em entrevista à revista Porter, da qual é a mais nova capa, a top revela que o ponto final na relação teve a ver com a diferença de estilos de vida e escolhas do casal: “Não estava mais querendo me contaminar com cigarro, bebida e muito trabalho. Eu estava me tornando cada vez mais consciente das coisas que eu tinha escolhido não olhar” – afirmou a modelo.

Jogo aberto 2
Na reportagem, a revista Porter afirma que, à época, a alimentação da top era baseada em "frappucinos, cigarros e vinho". Hoje, Gisele Bündchen é conhecida também pelo estilo de vida saudável que leva. Em seu livro Aprendizados, lançado no ano passado, a modelo já havia falado sobre o período em que namorou DiCaprio. Aos 20 anos, ela estava no auge da carreira e começou a ter crises de ansiedade e pânico. Há 9 anos, Gisele é casada com o jogador de futebol americano Tom Brady. Os dois são pais de Benjamin, 9 anos, e Vivian, 6.

DiCaprio protesta
O ator e ativista ambiental Leonardo DiCaprio criticou em sua rede social o desastre em Brumadinho. Postou foto da tragédia, e escreveu a legenda: “Na sexta-feira passada, uma barragem de mineração desmoronou em pequena cidade no Brasil, liberando quase 13 milhões de metros cúbicos de lama tóxica e deixando um rastro de morte e tristeza. Isso ocorre apenas três anos após o maior desastre ambiental do país, quando outra barragem se rompeu. Já é suficiente. Governos e empresas devem parar de colocar os lucros acima das vidas das
pessoas e da natureza”.

Os canibais
E o Ministro da Educação – hein? – chamou o brasileiro de “canibal”! Disse textualmente em entrevista à Veja que o brasileiro, quando viaja, “rouba coisa nos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião”, e que ele quando sai de casa tem o hábito de “carregar tudo”. Vélez Rodrigues, o ministro, diz que isso é coisa pra se corrigir na escola. Gozado, enquanto uma ministra quer o ensino escolar ministrado em casa, pelos pais, o outro ministro quer que as escolas assumam os deveres de casa dos pais.

Dúvida profunda
A maioria dos senadores deve ser apresentada ao Padre Antônio Vieira. Em 1655, no Sermão da Sexagésima, disse: “Palavras sem obras são tiros sem balas. Atroam, mas não ferem.” Será que os reis da oratória vazia vão entender a mensagem?

O que fica
Terminada a longa encenação do Senado, cabe lembrar trecho do livro Viva o Povo Brasileiro, do meu saudoso amigo João Ubaldo Ribeiro: “Que cesse de existir um país que em vez de governantes tem donos, em vez de povo tem escravos e em vez de orgulho tem vergonha.”

Por um dia
Quem estiver no Rio de Janeiro este mês poderá refazer, nos dias 6, 14 e 26, os percursos de Orson Welles em sua passagem pela Cidade Maravilhosa, em 1942, quando veio rodar um filme jamais concluído. Trata-se de um Walking Tour da produtora cultural Juliana Fiúza, que refaz a experiência carioca do criador do filme “Cidadão Kane”. O roteiro “Revelando o Rio de Orson Welles” inclui o Arsenal da Marinha, o Theatro Municipal e o antigo Cine Plaza, na Cinelândia. Sem esquecer os sets da filmagem, como Largo da Carioca e Av. Rio Branco. Tudo isso e as boas histórias sobre Welles.

Zap Zap
O livro Nenhum Amigo Além Das Montanhas, vencedor do Victorian Prize for Literature, o mais importante prêmio de literatura da Austrália, foi escrito por meio de mensagens do WhatsApp. O autor é o refugiado iraniano Behrouz Boochani, que está preso em uma ilha do Pacífico, impedido de entrar no país. Não pôde nem ir buscar a honraria em Melbourne. A Austrália tem uma política rigorosa sobre os requerentes de asilo que chegam de barco. O jornalista enviou os textos em farsi para o tradutor Omid Tofighian, que se encarregou da publicação e da inscrição no concurso. Boochani decidiu fugir do Irã após ter problemas com as autoridades devido à sua atuação como jornalista.

Oi sumido!
Quem anda sumido e repareceu em Brumadinho foi o Cacique Cobra Coral. A entidade está atuando desde a tarde do dia 25 a pedido de um grupo privado para melhorar e estabilizar as condições meteorológicas na região do crime ambiental da Vale.

Para escrever na pedra:
“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros”. De Confúcio.

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