Negociação

EUA e Coreia do Norte voltam a se reunir na Ásia este mês

Vietnã pode ser o escolhido para sediar o segundo encontro entre os dois líderes; encontro pode ocorrer em fevereiro, segundo o secretário Mike Pompeo.

Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

Washington - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, vão se reunir em algum lugar da Ásia até o fim de fevereiro.

Em entrevista nesta quinta-feira, (31), Pompeo informou que já enviou uma equipe para iniciar os preparativos do encontro, em local não revelado.
O Vietnã tem sido visto como um dos locais que podem sediar a segunda cúpula entre os dois líderes, mas Pompeo não especificou nenhum país.

O secretário disse que a equipe vai estabelecer as bases para o que acredita ser passos adicionais significativos rumo à desnuclearização da Península Coreana e um futuro mais brilhante para o povo da Coreia do Norte.

Os dois líderes se reuniram pela primeira vez, em cúpula histórica em Cingapura, em junho do ano passado.

A imprensa americana diz que o representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, vai visitar na semana que vem Panmunjom, a vila de trégua na zona desmilitarizada entre as coreias do Norte e do Sul. Biegun deve debater com autoridades norte-coreanas preparativos para a reunião entre Trump e Kim.

Rompimento

Por outro lado, os Estados Unidos não respeitarão mais um pacto nuclear histórico com a Rússia a partir do próximo final de semana, já que a tentativa derradeira de conversas com Moscou fracassou, disse uma autoridade sênior de armas dos EUA nesta quinta-feira.

Washington acusa a Rússia há tempos de descumprir o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário de 1997, alegando que o novo míssil russo Novator 9M729, chamado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de SSC-8, viola o pacto, que proíbe os dois lados de instalarem Informações e privacidade no Twitter Adsmísseis terrestres de alcance curto e intermediário na Europa.

A Rússia nega, dizendo que o alcance do míssil o exclui do tratado, acusando os EUA de inventarem um pretexto para se desligarem de um acordo que Washington quer abandonar de todo modo para desenvolver novos mísseis e rejeitando a exigência norte-americana de destruir o novo míssil.

Nesta quinta-feira a subsecretária de Estado para o Controle de Armas e a Segurança Internacional, Andrea Thompson, realizou as últimas conversas com o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, em Pequim antes do vencimento do prazo de 60 dias dado pelos EUA para Moscou voltar a respeitar o tratado.


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