Polêmica

“Pura maldade”, diz ex-presidente

Lula teve por duas vezes autorização negada para ir ao velório do irmão mais velho, Vavá

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Lula chegou a receber autorização do STF, mas irmão já havia sido sepultado
Lula chegou a receber autorização do STF, mas irmão já havia sido sepultado (Lula)

BRASÍLIA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, ontem, as negativas da Justiça em autorizar sua participação no velório de seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, falecido na terça-feira, 29, aos 79 anos.
“Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade”, disse, em declaração transmitida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
A Polícia Federal do Paraná, a juíza Carolina Lebbos e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região negaram a permissão, que só foi autorizada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ontem, minutos antes de o corpo ser enterrado.
“Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar”, lamentou ainda Lula.
Toffoli autorizou Lula a deixar a prisão, em Curitiba, para participar em São Bernardo do Campo do velório do seu irmão.
O presidente do STF assegurou o direito de Lula de se encontrar com os familiares em Unidade Militar em São Bernardo, com a possibilidade de que o corpo de Vavá fosse levado até lá. Contudo, o sepultamento estava marcado para as 13h de ontem e a decisão do STF acabou não saindo a tempo de Lula acompanhar a cerimônia.

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