Editorial

Prioridades para a OMS

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem definidas as prioridades da saúde para 2019. A lista inclui o combate à poluição ambiental e às mudanças climáticas, infecções transmissíveis como o ebola, a dengue, a gripe e o HIV, o controle de doenças crônicas não transmissíveis, entre outros desafios de saúde pública.

A prioridade número 1 é o combate à “Poluição do ar e mudanças climáticas”, porque nove em cada dez pessoas respiram ar poluído todos os dias. Em 2019, a poluição do ar é considerada pela OMS como o maior risco ambiental para a saúde. Poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório de uma pessoa, danificando seus pulmões, coração e cérebro.

O problema resulta na morte prematura de 7 milhões de pessoas todos os anos, devido a enfermidades como câncer, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares e pulmonares. Cerca de 90% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, com altos volumes de emissões da indústria, dos transportes e da agricultura, além do cozimento por meio de combustíveis ou tecnologias poluentes em ambientes interiores.

O segundo desafio é o combate às Doenças crônicas, o controle de doenças crônicas não transmissíveis inclui a diabetes que, só no Brasil, atinge mais de 13 milhões de pessoas. Para conter o avanço da doença, a agência da ONU propõe atuar junto aos governos a fim de atingir a meta global de redução em 15% da inatividade física até 2030, o que pode ser feito por meio de implantação de políticas públicas que incentivem a prática de exercícios diários. Segundo a OMS, sedentarismo, assim como tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má alimentação e poluição do ar, são fatores de risco que impulsionam o crescimento da incidência das doenças crônicas. Além disso, a decorrente obesidade está entre as principais causas do diabetes tipo 2.

A terceira prioridade é a prevenção e combate à Pandemia de gripe, pois, segundo a OMS, o mundo enfrentará outra pandemia de influenza - o que ainda não se sabe é quando ela chegará e o quão grave será. O órgão está constantemente monitorando a circulação dos vírus influenza para detectar possíveis cepas pandêmicas: 153 instituições em 114 países estão envolvidas na vigilância e resposta global.

Outra prioridade é a Resistência antimicrobiana, que inclui o desenvolvimento de antibióticos, antivirais e antimaláricos são alguns dos maiores êxitos da medicina moderna. Agora, a eficácia de algumas dessas drogas está acabando. A resistência antimicrobiana - a capacidade de bactérias, parasitas, vírus e fungos resistirem a esses medicamentos - ameaça nos mandar de volta a uma época em que não conseguíamos tratar facilmente infecções como pneumonia, tuberculose, gonorreia e salmonelose. A incapacidade de prevenir infecções pode comprometer seriamente cirurgias e procedimentos como a quimioterapia.

As outas prioridades da OMS têm como foco os Cenários de fragilidade e vulnerabilidade, o Ebola, a Atenção primária de saúde, Relutância em vacinar, Dengue e HIV.

A OMS busca alcançar ampliação do acesso e da cobertura de saúde para atender a 1 bilhão a mais de pessoas na comparação com números atuais. A instituição também quer garantir que 1 bilhão de indivíduos estejam protegidos de emergências de saúde. Por fim, o organismo espera melhorar o bem-estar de 1 bilhão de moradores do planeta Terra.


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