Repressão

Onda de assassinatos atinge manifestações contra ditadura venezuelana

Na semana passada o governador maranhense Flávio Dino manifestou apoio a Nicolás Maduro e afirmou que país era alvo de "complô" internacional"

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Manifestante enfrenta polícia comunista de Nicolaz Maduro: "Não há comida"
Manifestante enfrenta polícia comunista de Nicolaz Maduro: "Não há comida" (Venezuela)

Cinco pessoas já foram mortas nos protestos organizados nesta quarta (23) na Venezuela. A onda de assassinados acontece em repressão pela resistência democrática que luta contra a ditadura do comunista Nicolás Maduro. Uma das vítimas foi um adolescente de 16 anos que foi alvejado por arma de fogo durante um protesto em Catia, no oeste de Caracas.

A contagem das vítimas foi realizada por grupos de direitos humanos e órgãos da polícia.

A ONG Foro Penal Venezolano (FPV) informou que 43 pessoas foram presas nos protestos e que há relatos de “vários feridos” nas últimas 48 horas.

A Venezuela enfrenta uma grave crise política, econômica e social, com escassez de alimentos e medicamentos, o que levou milhares de venezuelanos a imigrarem do país. A fome e a desnutrição atinge grande parte da população.

Na semana passada o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) manifestou apoio a Nicolás Maduro ao denunciar uma tentativa de complô internacional contra o país.

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