Concurso

Deputado cobra nomeação de aprovados em concurso da PM

Wellington do Curso chamou atenção do Governo do Estado para o elevado número de homicídios em algumas das principais cidades do Maranhão no início de 2019 e cobrou nomeação de policiais

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
(Wellington do Curso)

Em meio ao elevado índice de violência em algumas das principais cidades do estado neste início de ano, sobretudo na Região Metropolitana de São Luís, onde já foi registrada uma chacina de jovens, o assassinato de um motorista de Uber e a execução de dois operários que prestavam serviços para a Cemar, o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) cobrou do governador Flávio Dino (PCdoB) a convocação e nomeação de 1.800 candidatos aprovados em concurso público da Polícia Militar (PM).

De acordo com o parlamentar, o clima de insegurança com o aumento da criminalidade sustenta a necessidade de se investir na ampliação dos quadros da Polícia Militar. Ele afirmou que a lei orçamentária 2019 prevê a nomeação de 2 mil novos soldados da PM, daí completa viabilidade para a convocação e nomeação dos 1.800 aprovados no último concurso.

O parlamentar também chamou solicitou a retirada da cláusula de barreira no concurso da Polícia Civil e a convocação dos aprovados.

“Essa não é a primeira vez em que solicitamos a imediata nomeação dos aprovados no concurso da Polícia Militar e Polícia Civil. Existe previsão orçamentária, por exemplo, para a nomeação imediata de 2 mil novos policiais. Falta é competência. Governador, pare de brincar com a segurança das pessoas. A vida delas não se pode devolver com essa propaganda mentirosa”, disse.

Wellington classificou de alarmante a situação da segurança pública no Maranhão, quando se observa o número de homicídios já registrados em 2019.

Na semana passada ele questionou o investimento do Governo do Estado em propaganda institucional, em detrimento de investimentos na segurança.

“Estamos em um Governo de propaganda. Um Governo que diz que a segurança tá bem e que a criminalidade reduziu. Como reduziu? Mataram dois funcionários da Cemar só porque eles exerceram a sua função. Foram assassinados. Todo dia o trabalhador sai e não sabe se volta”, enfatizou.

Em dezembro de 2018, o parlamentar questionou a promessa feita por Flávio Dino na campanha eleitoral de 2014, de dobrar o efetivo da Polícia Militar do Maranhão.

“São dezenas de promessas não cumpridas por Flávio Dino, dentre elas, o programa segurança para todos que prometia dobrar o número de policiais militares no estado do Maranhão e até agora, somente pouco mais de 2 mil novos policiais ingressaram na corporação. Essa é mais uma promessa que Flávio Dino não cumpriu. O Maranhão continua sendo o pior estado em número de policiais por habitante e isso reflete na insegurança diária do cidadão maranhense que convive com a criminalidade. Existem mais de 1.800 aprovados em todas as etapas do último concurso aguardando nomeação, então, solicitamos ao governador que cumpra suas promessas e aumente de fato o efetivo da PM”, finalizou.

SAIBA MAIS

Pelo menos três casos abalaram a população dos municípios que integram a Região Metropolitana de São Luís nos primeiros dias do ano. Além da chacina de jovens da zona rural de São Luís – com envolvimento de um policial militar -, houve a execução de dois funcionários da Cemar no município de Paço do Lumiar e o assassinato de um motorista de Uber que estava no exercício de seu trabalho.

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