SÃO LUÍS - Líder de organização criminosa acusada de roubo a bancos e foragido de Justiça do Piauí, Wellington Sousa Santos, o Bob Esponja, de 37 anos, foi encaminhando ontem ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A polícia afirmou que esse criminose responde pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) na cidade piauiense de Esperantina e é suspeito, também, de comandar explosões de bancos nas cidades de Brejo, Magalhães de Almeida e Buriti de Inácia Vaz, no Maranhão.

O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), declarou que Bob Esponja foi preso na tarde de terça-feira, 15, em uma quitinete, no bairro Sol e Mar. Ele teria se envolvido em um acidente de trânsito no interior do estado, chegou a ser socorrido em um hospital de Mata Roma utilizando documentos falsos e estava residindo na capital desde a segunda quinzena do mês passado. “Esse bandido tem três mandados de prisão, um deles pela comarca do estado do Piauí”, disse Carlos Alessandro de Assis.

Ainda segundo o delegado, Bob Esponja conseguiu fugir da unidade prisional de Esperantina, no Piauí, e veio para o Maranhão onde passou a comandar uma quadrilha especializada de roubo a banco. Somente no ano passado, ele teria liderado explosões bancárias em Brejo, Magalhães de Almeida e Buriti de Inácia Vaz e também praticado um homicídio no dia 27 de setembro de 2017, no município de Santa Quitéria, e dois em Brejo.

Mais prisões

Também, na terça-feira, foram tirados de circulação Dhyonys Cunha da Conceição, o Dedé, de 29 anos; Francinaldo Ferreira de Oliveira, o Francy, de 29 anos; e Luciano Santos Pereira, de 22 anos. De acordo com a polícia, eles foram abordados por uma guarnição da Polícia Militar quando estavam em um veículo Ford Fiesta, de placas NIE-2576, na cidade de Pinheiro, e pretendiam assaltar casas lotéricas e Correios na Baixada Maranhense.

Ainda de acordo com a polícia, o trio esteve nesse dia colhendo informações sobre o funcionamento dos Correios e o policiamento do município de Pedro do Rosário. Na delegacia de Pinheiro ficou constatado que Dhyones Cunha tinha passagem pela polícia pelos crimes de organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.

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