Alta de preço

Gasolina subiu quase o dobro da inflação em 2018

Preço do combustível avançou 7,24% no ano passado, apesar das pressões para a redução dos combustíveis, que culminou na greve dos caminhoneiros

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
alta da gasolina veio em meio a fortes pressões para a redução nos preços dos combustíveis no país
alta da gasolina veio em meio a fortes pressões para a redução nos preços dos combustíveis no país (gasolina)

São Paulo - O preço da gasolina subiu 7,24% no acumulado de 2018, quase o dobro da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 3,75%. O combustível foi um dos componentes que mais pesaram na alta dos preços no ano passado. Em 12 meses, a gasolina teve um impacto de 0,31 ponto percentual no IPCA.

A alta da gasolina veio em meio a fortes pressões para a redução nos preços dos combustíveis no país, que culminou na greve dos caminhoneiros, em maio, e numa política de subvenção ao diesel.

As críticas à política de reajustes da Petrobras levaram à renúncia de seu então presidente, Pedro Parente, em junho. A estatal passou a adotar reajustes quase diários da gasolina nas refinarias, que são responsável por repassar ou não os preços ao consumidor final.

A Petrobras reajusta os preços dos combustíveis com base nas cotações do petróleo e do câmbio no mercado internacional.

Apesar do aumento da gasolina em 2018, o preço cobrado pela petroleira nas refinarias recuou. O repasse dos reajustes para o consumidor final depende dos postos. Em novembro, a ANP chegou a pedir que as principais distribuidoras de combustíveis esclarecessem por que a redução do preço da gasolina nas refinarias não vinha sendo repassada para o consumidor final.

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