Problemas

Obra inacabada causa transtornos na Cidade Operária

Equipe esteve em outubro realizando raspagem na Av. Este, para pôr nova camada asfáltica

Emmanuel Menezes / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Vala entreaberta fica em um dos pontos mais críticos da Avenida Este
Vala entreaberta fica em um dos pontos mais críticos da Avenida Este (Avenida Este)

Aqueles que precisam trafegar nas ruas e avenidas da Cidade Operária, precisam ter paciência. Uma das regiões de maior fluxo de veículos no bairro é a Avenida Esteban Duzentos e Três, na Unidade 201, também conhecida como Avenida Este, que dá acesso para aqueles que já passaram pela Feira Livre e pretendem sair em direção à Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Conforme moradores, a via sofreu recentes reparos pela Prefeitura, mas o trabalho foi deixado pela metade. “Essa avenida não passa por uma reforma decente há quase 10 anos. Em outubro do ano passado, a Prefeitura veio aqui e fez a raspagem da via, falando que ia passar asfalto, mas nunca mais voltou”, conta Ideane Silva, que é dona de casa.

Sua residência fica em frente a um dos pontos mais críticos da Avenida Este, onde há uma vala, que atravessa a via, no qual apenas três grandes barras de ferro tapam uma parte, dando acesso a veículos. Na outra parte, as barras estão tão afastadas umas das outras, deixando impossível o trânsito.

Mais à frente, três grandes buracos cobertos por lama ocupam a via, no cruzamento onde veículos que saem da Avenida Este, normalmente vindos da Feira Livre, passam. A passagem de ônibus pela via ficou comprometida. “Duas linhas de ônibus passam regularmente nessa parte da avenida, e a partir do cruzamento mais duas linhas também passam. São quatro grandes linhas que servem de transporte para centenas de pessoas e que sofrem diversos problemas por terem que enfrentar uma pista tão ruim como a daqui”, completa a dona de casa.

Wemersson Gomes, que é marceneiro e abriu um ponto comercial no local, há apenas seis meses, conta que já teve prejuízos. “Naquelas chuvas de novembro, além da via ser horrível pra direção, não há nenhum escoamento. A água entrou na minha loja e causou danos em muitos móveis”, conta. O jovem mostrou os pés de uma mesa de madeira, que acabou ficando fofa por mais de 10 centímetros de altura.

O local também é marcado pela presença de lixo. Os moradores contam que os feirantes usam o terreno baldio que separa as avenidas Esteban Duzentos e Três e Cento e Três como espaço de descarte de alimentos e demais artigos utilizados para montar as barracas.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura, mas até o fechamento dessa matéria nenhuma resposta foi dada.

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