Instituição

A Federação e a festa das letras

Em 10 anos de fundação, Federação das Academias de Letras do Maranhão tem promovido o intercâmbio e congraçamento de instituições que celebram as letras e as artes no estado, bem como prestigiado suas ações

João Francisco Batalha* / Especial para o Alternativo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Membros da FALMA, em cerimônia de celebração de 10 anos da instituição
Membros da FALMA, em cerimônia de celebração de 10 anos da instituição (FALMA 10 anos)

SÃO LUÍS - O PhD, economista e ex-presidente da Academia Maranhense de Letras, Lino Raposo Moreira, em sua coluna no jornal O Estado do Maranhão, de 2 de dezembro, se manifesta sobre a solenidade comemorativa da fundação da Federação das Academias de Letras do Maranhão (FALMA). Na edição do dia 16, foi a vez de Luís Augusto Guterres, Conselheiro Federal da OAB, comentar a produção maranhense no ramo da literatura, citando a FALMA e suas afiliadas Itapecuruense, Brejense e Ludovicense. Não menciona outras, como as de São Bento, Viana, Arari e Anajatuba, que também se destacaram no cenário da cultura maranhense no decorrer de 2018, através de atividades e programações culturais, com destaque para os eventos comemorativos dos seus municípios e valorização da literatura, ciências, artes e letras e, ainda, mediante publicações literárias ou de lançamentos coletivos na Amei, em São Luís.

Cumprindo os seus objetivos, a FALMA tem promovido o intercâmbio e congraçamento destas Academias de Letras e, também, prestigiado suas ações, às quais se faz representar em suas atividades mais marcantes. Em meio às festividades de celebração do seu 10º aniversário, ocorrido dia 28 de novembro, foram instaladas no hinterland maranhense três Academias com a presença de representantes da FALMA: Academia Bernardense de Letras e Artes de São Bernardo do Maranhão, dia 17 de novembro; Academia Joãolisboense de Letras, de João Lisboa, dia 26 do mesmo mês; e Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense, dia 15 de dezembro corrente. Agendada, para o dia 2 de fevereiro, a instalação da Academia Zedoquense de Letras.

As Academias de Letras que proliferam além da Ilha de São Luís não são compostas, estritamente, por pessoas de reconhecidas genialidades literárias, mas, formadas por criaturas humanas influentes na sociedade local pelos bons serviços prestados no campo das artes, das ciências ou das letras, mesmo de forma modesta. Figuras talentosas, cordatas, aglutinadoras e vetoras dos bons costumes. Pesquisadores que contribuem para a preservação da história e da memória dos seus municípios. Notabilizam-se pelo trabalho de integração social na esfera regional de suas agremiações. O sodalício entra como expressão de engrandecimento cultural dos seus munícipes, aumentando os laços de amizade, respeito e solidariedade, cortesia, amabilidade, gentileza, educação e cordialidade. Juntos, visam, universalizar as amizades, coadjuvando na obstrução da ignorância e do bairrismo.

Criada em 28 de novembro de 2008, com o objetivo de promover a cooperação e o intercâmbio para a difusão da cultura no âmbito estadual e incentivar a promoção de eventos nas academias afiliadas, a FALMA tem participado ativamente das atividades de suas associadas além do Estreito dos Mosquitos.

Não devemos ignorar, porém, a grande contribuição dada no mesmo sentido pela professora Ceres Costa Fernandes. Quando no exercício de diretora do Centro de Atividade Odylo Costa, filho, promoveu a I e II Mostra Estadual de Literatura do Maranhão, onde se fizeram representar diversas instituições literárias, com destaque para as Academias de Letras de Caxias, Imperatriz, Barra do Corda, Viana, São Bento, Brejo, Pinheiro, Lago da Pedra, Pedreiras, Bacabal, Barreirinhas, Esperantinópolis, Ribamar, Paço do Lumiar, Itapecuru, Anajatuba, Ludovicense e Arariense-Vitoriense de Letras.

A FALMA, por sua vez, e por diversas ocasiões, partiu da Ilha de Upaon-Açu, transpôs as pontes Marcelino Machado ou da EFC e alcançou o continente; ou, de Ferry Boat, atravessou a Baía de São Marcos e embrenhou-se na Baixada Maranhense, percorreu rodovias, ferrovias estradas e caminhos e compareceu, prestigiando eventos de Academias de Letras nos mais distantes rincões do nosso Estado nas cidades de Grajaú, Viana, Brejo, Matinha, São Bernardo, Arari, Perimirim, Barra do Corda, Pinheiro, Itapecuru- Mirim, Icatu, Paço do Lumiar, Lago da Pedra, Caxias e Bacabal, dentre outras.

*João Francisco Batalha é presidente da Federação das Academias de Letras do Maranhão.

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