Copa do Mundo Rússia 2018

Retrospectiva: A campeã eficiente e sem brilho e um mundial tático

A Copa do Mundo na Rússia, se não foi brilhante tecnicamente, mostrou ao mundo inovações táticas e a vitória da precisão francesa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
(Azuis, mesmo sem serem brilhantes, mostraram eficiência e levaram mundial para casa)

O ano de 2018 foi marcado pela realização de mais uma edição da Copa do Mundo. Neste ano, o torneio foi realizado na Rússia com mais surpresas negativas do que positivas. A seleção da França foi a grande vencedora da competição e, se não chegou a ser brilhante, mostrou eficiência em todas as fases do Campeonato Mundial. O atacante Mbappé foi o jogador mais jovem a marcar em uma final desde que Pelé marcou contra a Suécia em 1958. Ele também foi eleito a revelação do torneio.

Se não mostrou grandes evoluções táticas, o Campeonato Mundial foi pródiga em surpresas. Seleções apontadas como zebras, antes do início da competição, tiveram ótimo desempenho, enquanto muitas equipes favoritas decepcionaram e deixaram o torneio antes do tempo.
Quem surpreendeu de forma positiva foi a Croácia que chegou à Rússia sem causar grandes expectativas e acabou conquistando o vice-campeonato com uma grande campanha, liderada pelo meia Modric, eleito o melhor jogador, o que se repetiria durante o resto da temporada em outras premiações. O meia do Real Madrid superou Cristiano Ronaldo e Messi em todas as disputas e acabou vivendo o melhor ano da sua carreira.
O goleiro Subasic,da Croácia, brilhou intensamente na disputa dos pênaltis. Ele se transformou no terceiro goleiro na história das Copas do Mundo a pegar quatro pênaltis durante as fases eliminatórias. Foram três defesas na vitória sobre a Dinamarca, nas oitavas, e mais uma contra a Rússia, nas quartas. Subasic se transformou em um dos maiores responsáveis pela melhor campanha da história croata nos Mundiais.
A seleção do Brasil voltou a ficar no meio do caminho. Sem fazer exibições brilhantes na primeira fase, classificou-se com relativa facilidade, mas acabou eliminada pela Bélgica nas quartas-de-final e acabou frustrando, mais uma vez, as expectativas de quem esperava uma grande campanha na Copa, depois de uma brilhante participação nas eliminatórias sul-americanas e nos amistosos que antecederam o Campeonato Mundial. Neymar, a grande esperança brasileira, mais uma vez não conseguiu justificar sua fama e deixou a competição pela porta dos fundos.

A decepção - A grande decepção do ano foi a seleção da Alemanha. Vencedora em 2014 com direito a uma humilhante goleada por 7 a 1 sobre o anfitrião Brasil, a Alemanha começou a tropeçar nos amistosos e o técnico Joachim Löw fez opções consideradas pela imprensa do seu país como a de cortar o atacante Sané, do Manchester City. Os alemães estrearam com derrota para o México, alcançaram uma vitória muito difícil sobre a Suécia e perderam para a Coréia do Sul, sendo eliminados ainda na fase de grupos.

Decepção II - Quem também foi bem em 2014 e decepcionou na copa seguinte foi a equipe da Argentina. os argentinos passaram com dificuldades pela fase de grupos, mas acabaram sendo eliminados pela França nas oitavas de final. A Espanha também rendeu abaixo do esperado e voltou para casa mais cedo. Mais uma vez o craque Lionel Messi não conseguiu o único grande troféu que falta na sua brilhante carreira. Além de Messi, o atacante português Cristiano Ronaldo também não foi longe no Mundial. Portugal foi eliminado nas oitavas de final.

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