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Socorro às santas casas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
hOJE o dia é todo de Jair Messias Bolsonaro, a grande esperança do Brasil, um nome que já está  na história do Brasil
hOJE o dia é todo de Jair Messias Bolsonaro, a grande esperança do Brasil, um nome que já está na história do Brasil (PH01)

Nos últimos dias do mandato, o presidente Michel Temer sancionou, sem vetos, uma lei que beneficiará a Santa Casa do Maranhão e as santas casas de todo o Brasil que passam por crise financeira. É a lei que autoriza a criação de linha de crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para socorrer santas casas e hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os 5% do programa anual de aplicações do FGTS serão destinados a essa linha de financiamento.

Na História
Jair Bolsonaro já está na história do Brasil, pela forma como “chegou lá”, com posições ideológicas da extrema direita, pelo voto.
O presidente que hoje toma posse protagoniza a cena principal de uma disputa polarizada em que ele liderou as pesquisas sustentando-se unicamente nas redes sociais.
Até aí, venceu a guerra das fakes, nutrida pelo sentimento antipetista encarnado pela Lava Jato. E quando a campanha começou, veio a facada que saiu pela culatra, pegou nele, mas matou PSDB, de saída, e PT, na sequência.

Na História 2
Cuba e Israel – Bolsonaro, que não tinha tempo de TV no tradicional horário gratuito, algo que já perdeu o sentido, segundo os marqueteiros, porque ninguém vê (e também não tinha partido nem dinheiro), ganhou mídia jornalística gratuita, por motivo justo, a 30 dias das eleições.
Do hospital, sem nada mais falar, sem ir a debates, deletou o mundo político.

Na História 3
A lua de mel de Bolsonaro com o poder (fase entre a eleição e a posse) acabou ontem.
O sinal dos novos tempos já veio com a visita do primeiro ministro israelense Binyamin Netanyahu.
Em miúdos: Bolsonaro trocou Cuba por Israel.
Vai Bolsonaro instalar uma nova, era em que a moral no trato da coisa pública prevalecerá? Se sim, vai dar outra guinada histórica. A Nova República instalou-se após a ditadura com esse discurso e o PT chegou ao poder da mesma forma.

Show de Dani
Daniel Alves, o craque da Seleção, hoje no Paris Saint Germain, deu show nas redes sociais em Juazeiro, terra dele, onde passou o Natal.
Ele postou no Instagram um vídeo:
– Galera, estou aqui correndo pela roça. Vocês sabem o que é isso? (...) É estrume de vaca, modernamente falando, para nós é b**** mesmo. Então, minha reflexão é: se hoje você está na merda, desiste não, amanhã a merda pode ser só adubo na roça.

Aprenda a se perdoar
Primeiro dia do ano da graça de 2019. É hora de parar e pensar. Pense, por exemplo: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou?
Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesmo com mais empatia.
É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos.
Precisamos entender nossas falhas.

TRIVIAL VARIADO

Mesmo com a ausência dos presidentes de Venezuela, Cuba e Nicarágua, chefes de Estado latino-americanos compõem a maioria dos líderes que confirmaram presença na posse de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto nesta terça-feira, mantendo o padrão das últimas inaugurações de mandato presidencial no país.

Tem mais: a lista de autoridades, porém, deve destoar das anteriores pela presença dos líderes conservadores de Israel e da Hungria, além da fraca presença de mandatários africanos. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, 12 chefes de Estado afirmaram que participarão da cerimônia de Bolsonaro.

Outras autoridades confirmadas na posse de Bolsonaro: Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, Ji Bingxuan, vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular (Parlamento chinês).

Quem está circulando na cidade, após longos anos de ausência, é o empresário cearense Sergio Miranda com sua nova esposa, a bela Daniele Barros. Eles estão hospedados no Blue Tree, onde participaram ontem de A Noite Mágica.

Maurício Feijó e Ana Célia passaram o réveillon em Paris com a filha Michelinne, o genro Anderson Bentes de Souza e a netinha. Também escolheram a França, Socorro e Reges Fialho, Aline e Marcelo Fialho.

Portugal foi o país escolhido por Thatiana e César Bandeira, que antes foram fazer preces aos pés de Nossa Senhora de Fátima e depois almoçaram no famoso restaurante Tia Alice. O réveillon foi no Casino Estoril.

Antonio Gentil e Marluce levaram toda a família para romper o Ano Novo em Lisboa. Os filhos Glícia, Glênia e Glauber, com seus respectivos e os filhos e noras.

Grupo grande de familiares de Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, que moram em Fortaleza, veio passar o Ano Novo em São Luís. Sábado, eles movimentavam uma das mesas mais animadas da feijoada do Blue Tree.

O anúncio dos parlamentares do PT e do PSOL, de que boicotarão a posse de Jair Bolsonaro, não passa de infantilidade. Goste-se ou não do resultado, é preciso respeitar a vontade das urnas. Os dois partidos participaram do jogo eleitoral sabendo quais eram as regras.

Os novos governadores deverão marcar encontro em Brasília, até o fim de janeiro. Diante de um bolo, assoprarão 20 velinhas para assinalar o número de anos em que os Estados são engambelados pela União e ficam sem receber os ressarcimentos da Lei Kandir.

Tomara que o sopro da renovação chegue ao Congresso Nacional. Com ele, cesse o voo da oligarquia empresarial privilegiada por meio de subsídios que não beneficiam consumidores e dos projetos megaavaliados nos órgãos de financiamento governamental.

Em 2019, serão registrados 30 anos do surgimento dos ventos da liberdade que varreram como um tufão as carcomidas estruturas políticas que integravam o bloco soviético. Foi o fim do longo período em que o centralismo democrático e o sistema burocrático policial oprimiram sem dó nem piedade.

DE RELANCE

O enigma do Rolls-Royce
O ensaio geral para a posse de Jair Bolsonaro não respondeu à dúvida que persiste desde que começaram os preparativos: o presidente e a primeira-dama vão desfilar em carro aberto, como reza a tradição? No roteiro, feito por atores, o Rolls-Royce conversível preto circulou com a capota levantada. Na semana passada, o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse a uma emissora de rádio que a decisão será tomada somente horas antes da posse, levando em conta questões de segurança e o tempo em Brasília.

Quebra de uma tradição
O atentado sofrido por Bolsonaro em Juiz de Fora, durante a campanha, fez aumentar a preocupação com a segurança e é o motivo pelo qual a tradição do desfile em carro aberto pode ser quebrada neste 1º de janeiro. A imagem do presidente e da primeira-dama acenando no conversível é das mais tradicionais na solenidade de posse. Como era divorciada, a presidente Dilma Rousseff desfilou com a filha, Paula, em 2011 e 2015.

Relíquia foi doada
Fabricado na Inglaterra em 1952, a pedido do empresário Assis Chateaubriand, que doou a relíquia ao presidente Getúlio Vargas, o Rolls-Royce Silver Wraith é usado apenas nos desfiles de posse, visitas de Chefes de Estado e comemorações da Independência.

Ouvir, quem sabe…
Se for feita uma pesquisa no Senado e na Câmara dos Deputados, o resultado mostrará que poucos conhecem sobre a real necessidade da reforma tributária. Deveriam, então, ter a humildade de promover um amplo levantamento entre empresários, juristas, economistas, profissionais de contabilidade, produtores e lideranças de categorias para que se manifestem quanto à legislação de tributos. As conclusões encaminharão a mudanças com urgência.

Objeto da ganância
As 11 Agências Nacionais de Regulação possuem 14 mil servidores, mais 3 mil comissionados que despertam a cobiça. A confusão entre administração pública e interesses partidários serve apenas para cavar valas de clientelismo e corrupção. As duas circunstâncias tornam-se obstáculos intransponíveis à confiança que faz nascer o crescimento econômico.

Contrastes inadmissíveis
A nação está cansada das nomeações descabidas nas empresas estatais, do inchaço da máquina pública, do aumento acintoso de despesas, de super e hiper-salários, de privilégios e da burocracia corrosiva. É um conjunto de situações que se choca com a extrema pobreza e a criticada qualidade dos serviços públicos.

O retrato é este
Sistema complicado, guerra fiscal, bitributação, má interpretação das normas, confusas ou mal aplicadas, regimes especiais e renúncias de arrecadação são temas que se arrastam há muitos anos e só provocam prejuízos.

Diferenças
O Brasil tem 2 mil e 450 instituições de ensino superior. O Japão atinge 6 mil. Outra diferença é que os estudantes japoneses precisam prestar exames extremamente difíceis para entrar em uma universidade. Por aqui, o que dizer do que chamam processo seletivo?

Para escrever na pedra:
“Se um dia tiveres que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: se escolheres o mundo, ficarás sem o amor. Mas, se escolheres o amor, com ele conquistarás o mundo”. De Albert Einstein.

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