Novo comando

Osmar Filho: “faremos um parlamento metropolitano”

Ideia do futuro presidente da Câmara Municipal de São Luís é fazer um parlamento metropolitano que possa reunir todos os vereadores das cidades da região metropolitana para discutir problemas e soluções para todos os municípios

Carla Lima/Editora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Osmar Filho, que assume a presidência da Câmara dia 1º,  disse que vai  a comunicação com a sociedade
Osmar Filho, que assume a presidência da Câmara dia 1º, disse que vai a comunicação com a sociedade (Osmar Filho)

Em visita ao jornal O Estado, o futuro presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), falou das metas planejadas para os próximos dois anos no comando do Legislativo da capital. Entre os pontos destacados, o pedetista garante que fará um parlamento metropolitano para reunir membros do Poder Legislativo dos municípios da região metropolitana de São Luís para discutir problemas e políticas públicas que atingem todas as cidades.
Osmar Filho assume no próximo dia 1º de janeiro a presidência da Câmara Municipal para o biênio 2019/2020, período em que a Casa completa 400 anos. Para isto, o pedetista e sua equipe traçaram metas para serem alcançadas nestes próximos dois anos.
Aumentar a aproximação da sociedade com a Câmara é uma destas metas. Segundo Osmar Filho, o planejamento é usar todos os meios de comunicações atuais para que o cidadão acompanhe a Casa e, logo, o trabalho de todos os vereadores.
Outra meta é integrar os parlamentos dos municípios que compõem a região metropolitana de São Luís. A ideia, segundo o pedetista, é a realização de sessões com todos os vereadores para debater os problemas da Grande São Luís.
“Esta é uma ideia que contribuirá para resolver problemas comum a todos os municípios da Região Metropolitana como a questão do lixo e do transporte público. Não adianta se resolver problemas em São Luís e não avançar nos demais municípios. E pensando nisto, queremos colocar em prática o parlamento metropolitano para buscar soluções e políticas públicas que garantam que todas as cidades da região possam avançar e se desenvolver”, afirmou Osmar Filho.

Desafios
O futuro presidente da Câmara diz que sua gestão será de desafios já que tem o compromisso assumido com os colegas de fazer com que o Legislativo de São Luís avance ainda mais.
Sobre ser o presidente mais novo que a Câmara já teve, Osmar Filho garante que se preparou para a nova missão e que os 10 anos de vida pública – ele se elegeu pela primeira vez vereador aos 212 anos – possibilitaram a ele bagagem para chefiar a Casa.
“A gente representa não somente as expectativas do colegiado e da sociedade. Representamos uma geração. E este desafio eu encararei com muita responsabilidade e tenho assimilado que não poso fracassar sob pena de comprometer esta geração”, afirmou.

Polêmicas
Quando da época das articulações para a Presidência da Câmara, um dos debates traçado pela possibilidade de Osmar Filho presidir a Casa foi o fato dele ser aliados do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior e ser do mesmo partido do gestor.
Sobre esta relação, Osmar Filho garante que sua gestão será voltada para o interesse da sociedade e mesmo sendo ele aliado do prefeito, não trabalhará a favor da Prefeitura se não for de interesse dos cidadãos.
Além disto, o pedetista lembrou que a Câmara Municipal é um poder independente e que a relação será de harmonia com o Poder Executivo respeitando os princípios constitucionais.
Outro tema polêmico que Osmar Filho garante já estar preparado para enfrentar é a questão das possíveis demissões na Casa com a realização do concurso público, que em cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), será realizado em março de 2019.
De acordo com o futuro presidente, ele vai agir com transparência e sem criar falsa expectativa em qualquer membro da Câmara.
“É algo que temos que encarar com muita seriedade e responsabilidade para não criar falsas expectativas em ninguém. Sabemos que o meio de ingressar no serviço público é por meio de concurso salve os cargos comissionados que são de confiança. Mas de qualquer forma, vamos estudar a melhor forma de equacionar a questão porque estamos falando de pessoas que dedicam anos de suas vidas a Câmara”, garantiu.

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