Estado Maior

Desastrosos

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h27

São amplamente desfavoráveis e desastrosos os índices sociais apontados por vários institutos de credibilidade nacional e internacional sobre a situação econômica do Maranhão nos últimos 4 anos.
Aumento da extrema pobreza; ampliação do desemprego; última colocação em ranking de desenvolvimento do Sebrae; estado com os piores indicadores no estudo Desafios de Gestão Estadual (DGE) 2018, sobretudo em aspectos como pobreza, acesso à telefonia, expectativa de vida, acesso à internet, renda domiciliar per capita e PIB per capita; queda do PIB; além do aumento da dívida pública junto ao Tesouro Nacional e do rombo no Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa), são alguns fatos que devem e precisam ser levados em consideração para uma análise mais profunda da gestão Flávio Dino (PCdoB).
Dino iniciou o seu mandato em 2015 com o discurso de que iria mudar a realidade da população maranhense.
Ele prometeu desenvolvimento, acesso a programas sociais, ampliação na oferta de empregos, e maior dignidade às famílias maranhenses.
Mas, além de rebaixar o Maranhão em número recorde de indicadores sociais, o comunista ainda teve a sua gestão envolvida em escândalos de corrupção, sobretudo na área da Saúde - onde o secretário Carlos Lula se tornou alvo de inquérito da Polícia Federal (PF) -, e foi condenado e declarado inelegível pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016.
Dino chega, portanto, ao fim do seu primeiro mandato com um balanço real amplamente desfavorável e que penaliza a população, situação oposta ao que apresenta o governo virtual nos mais variados perfis em redes sociais.

Incoerência
Os comunistas maranhenses passaram a última sexta-feira desdenhando de mais um projeto do futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Trata-se do anúncio feito pelo presidente de ir a Israel para buscar tecnologia de dessalinização da água no semiárido nordestino.
Eles afirmaram que o programa já existe no Brasil desde 2004. Ocorre que em novembro deste ano Flávio Dino mandou para Israel o vice-governador Carlos Brandão para conhecer o projeto. Que coisa?!

Não avisaram
Uma vez que o projeto já existe no Brasil e funciona justamente no semiárido nordestino, por que não avisaram Flávio Dino de sua funcionalidade?
Economizaria generosas diárias com o vice-governador e o gasto com passagens aéreas para Israel.
E os privilégios, portanto, seriam reduzidos na mesma medida.

No Governo
Igor Calvet é o primeiro maranhense confirmado, efetivamente, na equipe do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Ele ficará responsável para a reformulação do novo regime automotivo brasileiro na pasta de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.
Calvet foi escolhido pelo futuro ministro, Carlos Alexandre da Costa.

Independência?
O deputado estadual eleito pelo PCdoB e alvo de uma ação na Justiça Eleitoral movida pela PRE-MA, Duarte Júnior, cogita uma atuação de independência no Legislativo estadual.
Ele teme, por exemplo, que pautas rejeitadas pela população, como aumento de impostos ou corte de benefícios sociais, manchem o início de sua caminhada política.
Duarte já teve o nome cogitado para a Prefeitura de São Luís em 2020. Mas, para chegar até lá, precisará do Palácio dos Leões. E fugir da base não será uma opção…

Potencial
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior termina 2018 com uma marca positiva na sua gestão: a revitalização da Praça Deodoro, em parceria com o Iphan.
E ele poderá capitalizar ainda mais o feito, se conseguir até 2020, quando deixará o Executivo, manter o espaço preservado e ampliar a modernização do entorno da praça.
O objetivo do prefeito é chegar em 2020 com a indicação do seu substituto no Palácio La Ravardière ou participação direta nas discussões de construção de uma chapa. Vai conseguir?

DE OLHO
R$ 1 bilhão
foi
o valor sacado do Fundo Estadual de Previdência e Aposentadoria.

Sem essa
O deputado estadual Bira do Pindaré anda espalhando a aliados que tem o apoio do governador Flávio Dino para a disputa da Prefeitura de São Luís em 2020.
Ocorre que Dino tem lá as suas preferências, e Bira não está entre elas. Nomes como o de Felipe Camarão e Neto Evangelistas são os mais apreciados pelo chefe do Executivo.
Bira corre por fora e não tem a simpatia do grupo comunista. Por isso, tenta antecipar as discussões e se insinua como “ungido”.

E MAIS

• Deputados federais e senadores eleitos pela chapa comunista em 2018 vão participar da solenidade de posse de Flávio Dino e não a de Jair Bolsonaro.

• Afinal, por onde andam os prefeitos de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, e de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva?

• Foi tão somente começar o período chuvoso em São Luís para que as principais avenidas da cidade apresentassem buracos a condutores e veículos.

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