O Partido dos Trabalhadores anunciou que não participará da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional. Por meio de nota o partido caracterizou a ação como uma denúncia à falta de lisura no processo eleitoral após o impeachment de Dilma Rousseff. A ausência, na visão do partido, também é uma forma de protestar contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Estivemos nas posses presidenciais no Congresso desde a abertura democrática. Desta vez não estaremos. Temos compromisso com o voto, mas não com a utilização dele pra odiar, exterminar, excluir direitos do povo#LulaLivre https://t.co/mc4aAdbSh4
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 28 de dezembro de 2018
Logo após a nota do PT, o Psol também anunciou que não deve participar da posse do presidente eleito na próxima terça-feira, dia 1º de janeiro. Juliano Medeiros, presidente do partido, explicou a decisão. “Como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse”, disse em sua conta no Twitter.
Como é de praxe, o TSE convidou toda a bancada do PSOL para a posse do novo presidente. Mas como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse. Nossa resistência já começou.
— Juliano Medeiros (@julianopsol50) 28 de dezembro de 2018
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