Cadeia

Prorrogada prisão de executivo brasileiro acusado de fraude no Japão

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Motors, é acusado de transferir recursos para investimentos privados, no valor de US$ 14 milhões

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
O empresário pode permanecer sob custódia até 11 de janeiro
O empresário pode permanecer sob custódia até 11 de janeiro (Franco-brasileiro)

Tóquio - O Tribunal Distrital de Tóquio acatou hoje (23) o pedido da Procuradoria de Justiça de prorrogar por mais dez dias a prisão do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Motors. O empresário permanecerá sob custódia até 1º de janeiro. Porém, ele pode permanecer sob custódia até 11 de janeiro.

Na sexta-feira (21) houve uma nova ordem de prisão contra Ghosn. Além da denúncia de fraude, ele é alvo de acusação de transferência de recursos para investimentos privados, no valor de US$ 14 milhões para uma subsidiária da montadora dirigida por um amigo na Arábia Saudita.

De acordo com a defesa de Ghosn, o saudita é uma figura rica e conhecida, que já havia ajudado a resolver problemas da Nissan no país do Oriente Médio. Segundo Ghosn, o saudita é próximo da família real e também trabalhou como lobista da Nissan.

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