Tragédia

Empresário é morto em Viana após desavença com um empregado

Vítima proibiu homem de tirar capim da propriedade, o que motivou a briga; três suspeitos de participação foram identificados

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Empresário José Henrique Hiluy Nicolau foi morto a tiros, golpes de facão e pedradas
Empresário José Henrique Hiluy Nicolau foi morto a tiros, golpes de facão e pedradas (Empresário assassinado)

Viana – O empresário José Henrique Hiluy Nicolau, de 66 anos, dono da rede de postos de combustíveis Luíza, foi barbaramente assassinado, no último sábado (22), após desentender-se com um funcionário em uma fazenda de sua propriedade, no município de Viana, na Baixada Maranhense. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Penalva.

Conforme informações sobre o caso, que ganhou repercussão nas redes sociais durante o fim de semana, o crime teria acontecido em uma fazenda de propriedade da vítima. José Henrique Hiluy teria se desentendido com um dos funcionários que prestava serviço no local, identificado como Alberto Nunes Barros, de 48 anos. De acordo com o delegado da DPC de Penalva, Leonardo Carvalho, responsável pelo caso, a discussão foi justificada pela proibição – por parte do empresário – de que o funcionário retirasse capim da propriedade.

Após o início da discussão, a vítima teria sacado uma arma de fogo. Com isso, parentes do funcionário, que também trabalhavam no local, se envolveram na briga e passaram a desferir golpes de facão e tiros no empresário. Relatos de moradores da cidade de Viana apontam ainda que os suspeitos atingiram a vítima com pedradas na cabeça.

José Henrique Hiluy Nicolau chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. No laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi registrada como espancamento. Um dos funcionários também foi ferido por arma de fogo.

De acordo com Carvalho, um suspeito de ter atingido o empresário com golpes de facão, identificado como Hebert Gaspar Aires, foi detido e encaminhado à delegacia, onde segue em prisão temporária até que seja indiciado pelo crime de homicídio, podendo ter pena de seis meses a 20 anos de reclusão.

Um segundo suspeito, identificado como Jovêncio Garcia Barros Neto, filho de Alberto Nunes Barros, teve a prisão preventiva solicitada, mas até o momento não foi localizado pela Polícia Civil.

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