Tributo

Artistas da nova cena musical participam de tributo a Adriana Calcanhotto

"Nada ficou no lugar" reúne nomes como Baco Exu do Blues, Johnny Hooker, Letrux, Duda Beat, Ava Rocha e muito mais

Com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Adriana Calcanhotto é celebrada por artistas da nova geração
Adriana Calcanhotto é celebrada por artistas da nova geração (Adriana Calcanhotto)

SÃO PAULO- Como já sugere o título, "Nada Ficou no Lugar" no álbum em que a nova cena canta Adriana Calcanhotto. São dezoito releituras de muito bom gosto e para muitos gostos. Tem eletrônico, pop, brega, pagode, rap e bossa nova. Uma gama de produtores de primeiro escalão e um time de peso interpretando clássicos e canções lado B - se é que isso é possível quando se fala em Adriana. Idealizado e com curadoria de Andrea Franco e Zé Pedro, "Nada Ficou no Lugar" será lançado pela Xirê e Sony Music, dividido em três EPs.

"Eu não vejo muita graça de alguém pegar uma canção minha e gravar do mesmo jeito que fiz. Assim como eu gosto de pensar as músicas de outros compositores como um material para ser trabalhado, modificado e apropriado, é isso que espero que façam com coisas minhas. No caso deste projeto, eu fiquei muito satisfeita em saber que o desrespeito é total", afirma a homenageada, Adriana Calcanhotto.

A primeira parte do álbum disponível em todas as plataformas digitais com Johnny Hooker, Mahmundi, Rubel, Priscila Tossan, Ava Rocha e O Quadro. Eles cantam "Mentiras", "Cariocas", "Por que você faz cinema", "Vambora", "Ambar" e "Negros", respectivamente.

Em janeiro, o segundo EP abre com Baco Exu do Blues interpretando "Senhas", seguido de Alice Caymmi cantando "Metade”, Àttooxxá com "Toda sexta-feira", Mãeana relendo "O amor me escolheu” e Illy e Larissa Luz dando a voz em "Pelos ares" e "Vai saber".

Antes do Carnaval, o terceiro bloco chega às ruas com Preta Gil em "Pode se remoer", Duda Beat com "Seu pensamento" e Jaloo com "Esquadros". O timaço é fechado por Letrux em "Já reparô?", Arthur Nogueira com "Cantada" e Tais Alvarenga com "Inverno".

"A gente escolheu artistas de muita personalidade, o que deu um resultado bem interessante para o projeto. Cada um teve total liberdade para acrescentar mais acordes, e até modificar a melodia e reconstruir a canção com sua assinatura", conta Zé Pedro. "Isso tem tudo a ver com Adriana que sempre despejou uma carga autoral muito forte mesmo quando grava outros compositores", acrescentou.

"A ideia do álbum se chamar 'Nada ficou no lugar' surgiu exatamente pelo fato dos intérpretes se apropriarem das canções e darem uma roupagem ao seu modo e para seu público, de acordo com sua identidade musical. Acho que este álbum renova e apresenta a obra de Adriana para uma outra geração de uma forma muito especial", acredita Andrea Franco.

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