Editorial

O Sistema S e seu compromisso com o Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27

É de se lamentar a gana de algusn setores da sociedade em relação a ameaçar o trabalho realizado pelo chamado Sistema S em todo o Brasil - que reúne as entidades Sesc, Senac, Sesi, Senai, Senar, Sebrae, Sescoop, Sest e Senat.

Quando não parte do Legislativo, com projetos de lei ou mesmo questionando a transparência dos recursos, parte do Executivo a iniciativa de se apropriar de verba não pública, mas que é oriunda do empresariado brasileiro e aplicada em benefício dos trabalhadores que integram cada atividade econômica ligada ao Sistema S e até mesmo à população em geral.

A mais nova ameaça se chama a “facada” que o futuro ministro da Economia do próximo governo pretende dar no Sistema S, com corte de recursos que pode chegar a 50%. E ele já havia externado esse desejo, com a cultura, agora é de um modo geral. E isso foi dito sem nenhuma cerimônia ou receio na presença de empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Há muitos anos tem-se dito que o Sistema S é uma caixa preta. E não é bem assim, até porque os órgãos de controle, como TCU e CGU estão permanentemente auditando a prestação de contas tanto em relação ao volume de recursos aplicados, como também com qual finalidade. Pode-se afirma que o Sistema S é transparente.

Hoje, o país passa por um momento de grande dificuldade social, econômica e moral, e em muitas situações, a população que mais precisa de apoio encontra nas ações do Sistema S o amparo que não recebe do poder público, em relação ao atendimento de suas necessidades básicas, como educação, saúde, assistência e alimentação.

A tal “facada” do futuro ministro, vista por ele como uma forma do Sistema S também se sacrificar pelo bem do país, vai perfurar sem dó, nem piedade, a esperança de milhões de brasileiros que dependem das ações realizadas pelo Sesc, Senac, Sesi, Senai, Senar, Sebrae, Sescoop, Sest e Senat.

O próprio TCU, que fiscaliza esses entes, afirma que o Sistema S presta um serviço imprescindível para a população. “É imprescindível a função do Sistema S na sociedade brasileira. Ele ocupou um espaço onde o Estado não estava...”, disse o ministro do TCU, Vital do Rêgo.

Ou seja, a responsabilidade social do Sistema S é indiscutível. Mas pode-se indagar: quais os resultados da aplicação de bilhões de reais? Os resultados com certeza existem, são palpáveis. Talvez, o que falte é evidenciar melhor, por meio de uma comunicação mais eficiente, esse trabalho que transforma a vida de milhões de pessoas em todo o país.

O movimento sindical também se manifesta diante dessa ameaça real, ao afirmar em que “poucas organizações funcionam em nosso país tão bem quanto o Sistema S. Que o governo queira aperfeiçoar mecanismos de fiscalização, tudo bem. Mas intervir, mandar cortar e dar facada não beneficiaria a população e não cabem num regime democrático”.

Que a proposição da “facada” não passe de arroubo do futuro ministro da Economia, pois o Sistema S tem pressa e compromisso em continuar ajudando o Brasil e a melhorar a vida das pessoas.

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