IMPERATRIZ - Mais de 600 kg de drogas foram apreendidos durante o ano de 2018 em Imperatriz, a 626 km de São Luís. A Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) realizou operações atendendo demanda de 14 municípios por meio de investigações. Levantamento da Senarc aponta que maconha, crack, cocaína e êxtase são os principais tipos de entorpecentes encontrados na região Tocantina.
A delegacia regional especializada para esse tipo de crime conta com um delegado, um escrivão e 13 investigadores. Durante uma operação intitulada como "Operação Tentáculos" teve a primeira fase iniciada em 18 de outubro, a Senarc identificou um laboratório de refino de drogas funcionando na Vila Vitória, o mesmo bairro onde funciona a delegacia.
O delegado da Senarc, Fabian Victor Kleine, explicou que o método utilizado na operação serviu para aprofundar as investigações e encontrar outras pessoas envolvidas com os fornecedores de drogas.
“Esse método se elegeu como estratégia nas organizações, então preferimos fazer uma investigação mais aprofundada, mais demorada para um grupo em específico para que possamos identificar todos os membros e consequentemente retirar esse grupo de circulação. Porque nós entendemos que, tirando esse grupo de circulação você acaba atingindo os que recebem drogas desses fornecedores”, afirmou o delegado.
De acordo com a Senarc, a localização de Imperatriz favorece o tráfico e as drogas distribuídas na cidade vem principalmente de estados como Goiás e Mato Grosso. Quando chega em Imperatriz, ela é redistribuída para capitais como São Luís, Belém e Teresina.
A "Operação Tentáculos" desenvolveu uma investigação de seis meses que resultou na prisão de sete pessoas suspeitas de associação para o tráfico. 217 kg de drogas e insumos que eram usados para a produção de cocaína foram apreendidos no local, além de diversos materiais usados para pesar e embalar a droga.
A Senarc tirou de circulação, no total, 642,37 kg de drogas na regional de Imperatriz até o dia 19 de dezembro. O número é o dobro do que foi apreendido na região entre os anos de 2011 até 2014, quando não havia divisão específica para investigações sobre o narcotráfico.
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