Uma das datas mais importantes para os cristãos está se aproximando, e a Catedral da Sé, localizada na Praça D. Pedro II, no Centro, já se prepara para suas celebrações. No dia 24, marcado como véspera de Natal, ou véspera do nascimento de Jesus Cristo, a Igreja prepara a tradicional Missa do Galo, que se inicia às 19h.
Tradicionalmente celebrada à meia-noite, nenhuma Igreja Católica da Ilha realiza mais a celebração no horário previsto, por causa da falta de segurança. No dia 25, a tradicional Missa de Natal será celebrada às 17h30. Esse horário se repetirá nos dias 31 e 1° de janeiro.
Trazendo palavras de reflexão sobre amor ao próximo, gratidão ao ano vivido e, lógico, ressaltando o nascimento de Jesus Cristo, a celebração será comandada pelo padre César de Souza. Se é esperado que a missa do dia 24 traga momentos especiais, com intervenções teatrais para fazer o momento se tornar ainda mais lúdico.
Sobre a segurança para a missa celebrada na catedral, por causa do maior número de fiéis que devem estar presentes, a organização da paróquia afirma que foi solicitado à Prefeitura um número extra de policiais para fazerem a segurança local. Entramos em contato com a Prefeitura de São Luís para obter mais informações mas até o fechamento desta matéria não obtemos respostas.
Tradição milenar
Sisto III é considerado por muitos como o papa que autorizou a criação da Missa do Galo em meados do século V d.C. Essa informação é questionada, pois alguns defendem que São Telésforo criou a Missa do Galo em 143.
A tradicional celebração da véspera de Natal recebeu esse nome específico em países latinos e se deriva de uma lenda ancestral que afirma que à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, anunciando a vinda do filho de Deus.
Uma segunda lenda, de origem espanhola, conta que, antes de baterem as 12 badaladas da meia-noite no dia 24, cada lavrador da província de Toledo [Espanha] matava um galo. A ave era levada para a igreja, a fim de ser oferecida aos pobres. O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do astro após o longo período de inverno.
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