SÃO LUÍS- Entidade sem fins lucrativos que oferece suporte às crianças com alterações no desenvolvimento neuropsicomotor (causa da paralisia cerebral, síndromes genéticas, e entre outras patologias), o Instituto Rosa do Maranhão e o Centro de Equoterapia da Polícia Militar (PMMA) realizaram no último sábado, 15, o evento “Natal Solidário”, que homenageou personalidades que contribuem para a execução dos serviços prestados por essas instituições. Famílias atendidas participaram da festividade, que ocorreu na sede do Comando-Geral da Polícia Militar, no Calhau, em São Luís.
“O Instituto Rosa Nasceu no ano de 2016, em decorrência da epidemia da microcefalia no estado do Maranhão e também no Brasil. Muitas crianças acometidas por essas doenças precisam da nossa ajuda. E estamos ao dispor para ajudá-las. O Instituto Rosa não tem sede fixa. Dispomos de um grupo de profissionais, como médicos das maios diversas especialidades, como fisioterapeutas, psicólogos; e professores, que estão sempre engajados a ajudar a melhorar a qualidade de vida das crianças, jovens e todas as famílias que convivem com alguma patologia que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor”, ressaltou Jucélia Ganz, neuropediatra e diretora científica do Instituto Rosa do Maranhão.
“O Instituto Rosa acrescenta muito com o trabalho do Centro de Equoterapia da Polícia Militar (método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais), o qual atende famílias acometidas por alterações no desenvolvimento neuropsicomotor. O Instituto Rosa contribui tanto com pesquisas, como atendimentos”, destacou o tenente-coronel William de Ataíde Pereira, diretor do Centro de Equoterapia da Polícia Militar do Maranhão (PMMA).

Homenagem
Gerente de conteúdo do Imirante.com e do site jornal O Estado, além de gerir o projeto “Gratitude” do Grupo Mirante, Maria Fernanda Sarney Santos foi uma das homenageadas do Instituto Rosa e do Centro de Equoterapia da Polícia Militar. “Fico muito feliz por esse reconhecimento e emocionada que, com que o pouco que fazemos, contribuímos tanto para essas famílias que necessitam de amparo e assistência. A verba arrecadada no brechó realizado pelo projeto Gratitude foi muito bem empregada”, comemorou.
Jucélia Ganz também explicou como o Instituto Rosa é mantido. “Por meio de doações e parcerias. Agradeço muito ao Grupo Mirante, em nome da Maria Fernanda Murad Sarney, que fez um brechó e arrecadou um montante de R$ 60 mil, que foi essencial para a instituição adquirir um equipamento para ajudar no tratamento das famílias Fico muito agradecida, que mesmo sem o nosso trabalho ser tão conhecido, acreditaram. Desde que iniciamos, o Instituto Rosa já atendeu aproximadamente 200 famílias aqui no Centro de Equoterapia da Polícia Militar (PMMA)”, acrescentou Ganz a O Estado.
Ricardo Yvisson, de 14 anos, tem paralisia cerebral e é um dos jovens atendidos pela parceria do Instituto Rosa com o Centro de Equoterapia da Polícia Militar. A mãe de Yvisson, Aldeides Pereira, funcionária pública de 56 anos, explicou a importância dessas duas instituições para a saúde do filho e da família. “Sou muito grata aos serviços dessas duas entidades. Meu filho melhorou muito, depois que começou a fazer tratamento aqui. Ele nem mexia muito o pescoço, hoje, como você pode vê, ele mexe sem tantas dificuldades. Além disso, interage com outros jovens e crianças. Cada dia ele está melhor”, relatou Pereira, enquanto cuidava do filho, que estava sorridente e saltitante sentado em uma cadeira de rodas. l

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