Educação

MEC homologa a Base Nacional Comum Curricular do ensino médio

Documento foi aprovado na semana passada pelo Conselho Nacional de Educação e servirá como base para que as escolas elaborem seus próprios currículos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Rossieli Soares homologou a Base Nacional Comum Curricular na sexta-feira ( 14)
Rossieli Soares homologou a Base Nacional Comum Curricular na sexta-feira ( 14) (Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro da Educação, Rossieli Soares, homologou na sexta-feira (14) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da etapa do ensino médio, que define o conteúdo mínimo para estudantes de escolas públicas e privadas do Brasil. O documento foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no início do mês.

A homologação foi feita em cerimônia no próprio conselho. A previsão é que as mudanças definidas na base estejam em vigor no início do ano letivo de 2020.

Com a base, haverá quatro grandes áreas de conhecimento, sendo que português e matemática serão obrigatórios nos três anos do Ensino Médio. Os outros conhecimentos podem ser distribuídos ao longo dos três anos - com a possibilidade, por exemplo, de se concentrarem num único ano.

"Já passou da hora de os jovens escolherem o que precisam estudar", disse a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole. "Há coisas que todos precisam aprender, e é isso que a base garante, e há outras coisas que vamos aprofundar."

A construção da BNCC começou em 2015 e, no fim de 2017, foram aprovadas as bases para os ensinos Infantil e Fundamental. Para o Ensino Médio, o processo foi mais demorado devido à reforma do Ensino Médio, anunciada em 2016.

Formação de professores

Na ocasião, o ministro também fez a entrega ao CNE da Base Nacional Comum de Formação de Professores (BNC Formação de Professores), divulgada na quinta-feira (13) pela pasta. Pela proposta, haveria a exigência de uma prova nacional para o ingresso na carreira docente nas escolas básicas, além da reformulação do curso de pedagogia.

"Não existe aprendizagem sem que a gente discuta a formação que a gente deve dar aos professores", disse o ministro. "Está na hora de o Brasil discutir os cursos de pedagogia. Não dá mais para termos uma formação tão genérica para etapas tão fundamentais."

No evento, também foram homologadas pelo ministro três diretrizes que atualizam os cursos superiores de Educação Física, Direito e os cursos de extensão.

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