Viiolência na região

Forças de Israel continuam com operações na Cisjordânia

Região teve semana violenta; na quinta-feira, um atirador matou dois soldados israelenses em um ponto de ônibus; na sexta-feira (14), conflitos entre palestinos e israelenses se intensificaram na região

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Militante palestino protesta usa funda durante conflito com israelenses na Cisjordânia
Militante palestino protesta usa funda durante conflito com israelenses na Cisjordânia (AFP)

TEL AVIV - Forças de Israel procuram os autores palestinos de uma série de ataques recentes, que acabaram com meses de relativa calma na Cisjordânia. Na sexta-feira (14), conflitos entre palestinos e israelenses se intensificaram na região.

Um soldado de Israel foi gravemente ferido em um novo ataque perto do assentamento de Beit El. Um palestino, segundo o Exército, agrediu o israelense com uma faca e uma pedra.

Em resposta, colonos israelenses na Cisjordânia gritaram vingança e depredaram veículos palestinos. O motorista árabe de um ônibus público israelense foi espancado por judeus ultra-ortodoxos em Modiin Illit.

Na quinta-feira, (13) um homem matou a tiros dois soldados israelenses em um ponto de ônibus próximo a Ramallah, na área ocupada da Cisjordânia. O atirador fugiu. Foi o terceiro ataque anti-israelense em dois meses.

Pelo aumento da tensão, a imprensa israelense questionava hoje "como evitar uma intifada", em referência às revoltas palestinas passadas. O Exército israelense, então, anunciou o envio de reforços e Ramallah, sede das autoridades palestinas, foi bloqueada.

Hamas reivindica atentados

O movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, reivindicou o atentado que matou dois israelenses em 7 de outubro e um outro, no domingo (9), que causou a morte de um bebê.

O Hamas, que rejeita a existência de Israel, comemora na sexta ( 14) os 31 anos desde que foi fundado. "O inimigo não deve sonhar com segurança, nem estabilidade na Cisjordânia", ameaçou.

As forças de Israel mataram esta semana dois palestinos apontados como membros do Hamas e envolvidos nos ataques de outubro e domingo. Além disso, prenderam esta madrugada cerca de 40 pessoas, apontadas como integrantes do movimento palestino.

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