COLUNA

Sem argumentos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27

Os números oficiais sobre a realidade de estados brasileiros são as assombrações mais constantes do governo de Flávio Dino (PCdoB) após seu primeiro mandato.
IBGE, CGU e Sebrae, por exemplo, destacam dados de que em nada o governo comunista pode se orgulhar, já que os números confrontam a realidade apresentada em propagandas institucionais pelo governo estadual e também na campanha eleitoral.
O comunista chegou a traçar um cenário perfeito do Maranhão que não tinha como pano de fundo aumento de impostos, fundo de pagamento de pensão e aposentadoria quase zerado e nem a previsão de falta de verba até para pagar funcionalismo público. Saúde não estava em crise, com pagamentos salariais atrasados e nem fechamento de unidades de saúde.
Em confronto ao que as peças publicitárias mostram, os números de órgãos como o IBGE apresentam uma realidade do Maranhão nada boa. Mais da metade da população passou a viver abaixo da linha da extrema pobreza.
O Sebrae também demonstra ineficiência da cara pasta de Indústria e Comércio, que na prática não apresentou dado algum que mostrasse um desenvolvimento econômico.
O que mais chama atenção é que nem o governador Flávio Dino e nem seus auxiliares chegaram a fazer qualquer defesa dos dados negativos.
Motivo? Não há justificativas convincentes. Existe apenas o silêncio, a única estratégia usada pelos comunistas quando não conseguem explicar os dados ruins que sua gestão provocou nos últimos quatro anos.

Queda
A Controladoria Geral da União mostrou que a gestão de Flávio Dino não tem a transparência tão difundida pelos comunistas como sendo de excelência.
Antes como primeira colocada, a transparência do Maranhão, na verdade, não passou por um crivo maior da CGU como o que foi feito em 2018.
Quando os dados fornecidos aos quais o cidadão tem acesso e os que realmente estão disponíveis, foram analisados, a posição de mais transparente do Brasil caiu para 17ª.

Nada feito
O deputado César Pires (PV) voltou a apontar despreparo do governo estadual para gerir as contas públicas ao defender as 21 emendas que apresentou ao projeto de lei orçamentária de 2019.
Apesar das críticas da oposição, a matéria foi aprovada na sessão de ontem, sem nenhuma alteração no texto original, com os votos da bancada governista.
A oposição até tentou apresentar emendas que pudessem contribuir para sanar problemas como o caixa do Fepa, mas, por ordens dos Leões, nada foi modificado.

Não adiantou
César Pires lembrou que a recente classificação fiscal do Maranhão pela Secretaria do Tesouro Nacional impede que o Estado contraia novos financiamentos, o que agrava a já precária gestão estadual.
Os argumentos de César Pires já tinham sido destacados pelo deputado Adriano Sarney (PV), que lembrou que o Estado já tem comprometida a possibilidade de novos empréstimos.
Segundo Pires, além do comprometimento previsto pelo Tesouro Nacional, o governo Dino tem uma arrecadação pífia, com crescimento de 24%, frente a um aumento de despesas de 39,7%.

Votação
A apreciação do Orçamento 2019 do município de São Luís deverá ser retomada na Câmara na semana que vem.
Em entrevista, o presidente da Mesa Diretora, Astro de Ogum (PR), disse que tudo depende do plenário.
“Dependendo do plenário, que é soberano. Se disser que pode, faremos a votação sem problema”, disse.

Análise
O Orçamento do Município foi objeto de discussão na terça-feira, 11, em reunião da comissão responsável na Câmara que estava recebendo as emendas dos vereadores.
De acordo com parlamentares, emendas foram apresentadas e estão sendo analisadas. A maioria é pelo remanejamento de verbas para pastas como Turismo e Cultura.
Um relatório final com o texto a ser apreciado deverá ser repassado até o início da semana que vem à Mesa Diretora.

Eleito
Recém-eleito deputado federal, o ainda vereador de São luís Pedro Lucas já foi escolhido como futuro líder do PTB na Câmara dos Deputados.
Ele contou com a articulação do pai, deputado federal Pedro Fernandes, que a partir de 2019 será somente 1º suplente da senadora Eliziane Gama (PPS).
Com isso, Pedro Lucas deverá ser o responsável pelas articulações das posições que o PTB deverá tomar em relação ao próximo governo. E que pelas conversas deverá ser de total apoio a Jair Bolsonaro.

DE OLHO

R$ 63,2 milhões é o valor previsto que será destinado à Secretaria de Comunicação e Articulação Política do governo de Flávio Dino.

E MAIS

• Integrantes da bancada da Câmara Federal e do Senado do Podemos (que tem o deputado maranhense Aluísio Mendes) reuniram-se na noite da última terça-feira, 11, com o presidente eleito da República, Jair Bolsonaro.

• A intenção de Aluísio Mendes foi conversar com o presidente eleito sobre o Maranhão, já que há uma clara antipatia do governador do estado com o futuro presidente.

• Segundo Mendes, os investimentos federais não deixarão de ser aplicados no Maranhão. Para o deputado, há uma necessidade de articular as ações da gestão de Bolsonaro em prol dos maranhenses.

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