Futuro governo

Bolsonaro escolhe ex-secretário de Alckmin para o Meio Ambiente

Presidente eleito anunciou por meio do Twitter o último nome do seu 1º escalão; o escolhido foi Ricardo de Aquino Salles, que foi secretário de Meio Ambiente de SP

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Bolsonaro decidiu por Ricardo de Aquino para o Meio Ambiente e completa seu time de primeiro escalão
Bolsonaro decidiu por Ricardo de Aquino para o Meio Ambiente e completa seu time de primeiro escalão (Bolsonaro)

Brasília - O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou ontem o ex-secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Ricardo de Aquino Salles, como futuro ministro do Meio Ambiente.
Bolsonaro anunciou Ricardo Salles por meio de sua conta no Twitter, assim como fez com os demais ministros já escolhidos. Salles é o 22º e último ministro a ser anunciado para o futuro governo. Bolsonaro tomará posse em 1º de janeiro de 2019.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro chegou a dizer que seu governo teria “no máximo” 15 ministérios.
Ele também anunciou o desejo de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O presidente eleito, contudo, abandonou a ideia, mas destacou que não desejava ter um ministro "xiita" na pasta.
A escolhida por Bolsonaro para comandar o Ministério da Agricultura foi a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), indicada pela bancada ruralista no Congresso Nacional.
Bolsonaro tem ressaltado em entrevistas que a proteção ambientel precisa dialogar com o desenvolvimento do país. O presidente eleito também declarou que não vai mais admitir que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) saia “multando a torto e a direito”.
O Ministério do Meio Ambiente foi criado em 1992. Entre as entidades vinculadas à pasta estão o Ibama, a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro -(JBRJ).
Investigações
O futuro ministro do Meio Ambiente é investigado em uma ação civil pública por favorecer empresas de mineração na escolha do mapa de zoneamento do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê. Para o Ministério Público, houve fraude nas mudanças, que podem prejudicar o meio-ambiente. Ele negou qualquer irregularidade.
O MP pediu, em março de 2017, a anulação do plano de manejo e o afastamento do então secretário Ricardo Salles, o que foi negado em primeira instância. Em segunda instância, um desembargador acatou o pedido do MP e anulou o plano, em um processo avaliado em mais de R$ 50 milhões. Salles pediu demissão e deixou o governo em agosto de 2017.

Primeiro escalão de Bolsonaro

• Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
• Paulo Guedes (Economia)
• General Augusto Heleno(Segurança Institucional)
• Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
• Sérgio Moro (Justiça)
• Tereza Cristina (Agricultura)
• General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
• Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
• Roberto Campos Neto (Banco Central)
• Wagner Rosário (Transparência e CGU)
• Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
• André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
• Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
• Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
• General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
• Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)
• Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
• Osmar Terra (Ministério da Cidadania)
• Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
• Bento Costa Lima (Minas e Energia)
• Dalmares Alves (Mulheres, Família e Direitos Humanos)
• Ricardo de Aquino Salles (Meio Ambiente)

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