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Produção industrial cresce 0,2% de setembro para outubro, diz IBGE

Alta na passagem de setembro para outubro resultou do crescimentos de 4,4% dos bens de consumo duráveis e de 1,5% dos bens de capital

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Produção industrial teve queda de 0,7% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,1%
Produção industrial teve queda de 0,7% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,1%

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira cresceu 0,2% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a primeira taxa positiva do indicador, depois de três meses de quedas que acumularam uma redução de 2,7% na produção do setor. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada ontem (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção industrial teve uma queda de 0,7% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,1% na comparação com outubro do ano passado, de 1,8% no acumulado do ano e de 2,3% no acumulado de 12 meses.
A alta de 0,2% na passagem de setembro para outubro foi puxada pelos crescimentos de 4,4% dos bens de consumo duráveis e de 1,5% dos bens de capital, isto é, das máquinas e equipamentos. Por outro lado, os bens de consumo semi e não duráveis recuaram 0,2% e os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, caíram 0,3%.
Dezessete das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de setembro para outubro, com destaque para as indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) e bebidas (8,6%).
Já entre os nove ramos que tiveram queda nesse mês, os desempenhos de maior relevância foram de produtos alimentícios (-2%), metalurgia (-3,7%) produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%).
Dólar sobe
Oscilando durante a semana desde a intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana fechou ontem (4) em alta de 0,44%, cotada a R$ 3,859 para venda. Depois de duas quedas seguidas, o dólar comercial registrou o maior fechamento em uma semana desde 27 de novembro.
O Banco Central fez hoje mais dois leilões extraordinários de venda futura da moeda, com compromisso de recompra, na última semana após a cotação ultrapassar R$ 3,90. Os chamados leilões de linha injetaram desde o final de novembro US$ 4 bilhões para dar liquidez à moeda norte-americana.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hoje em queda de 1,33% com 88.624 pontos. As ações das principais companhias, chamadas de blue chip, acompanharam a tendência, com Petrobras fechando em queda de 2,04%, Vale com menos 2,37%, Itau perdendo 0,82% e Bradesco com queda de 0,24%. l

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