Carlos Pial

Mistura de sons e de ritmos em show no anfiteatro

Percussionista maranhense radicado em Brasília, Carlos Pial apresenta-se amanhã e depois em São Luís, no Anfiteatro Beto Bittencourt, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande; show é intitulado “Alquimia dos Sons”

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
O percussionista Carlos Pial
O percussionista Carlos Pial (Carlos Pial)

SÃO LUÍS- O talento do homem-tambor está de volta a São Luís. O percussionista Carlos Pial, maranhense radicado em Brasília, apresentará o show “Alquimia dos Sons”, amanhã e quinta-feira, às 20h, no Anfiteatro Beto Bittencourt, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande). O mago das sonoridades, pesquisador de texturas e enfeitiçador de plateias estará acompanhado por Hamilton Pinheiro (contrabaixo), Misael Silvestre (piano e teclados), Westonny Rodrigues (trompete), Agilson Alcântara (violão) e Pedro Almeida (bateria). Os convidados especiais serão Henrique Duailibe Trio (dia 5/12) e Jayr Torres Trio (6/12).

O show que Carlos Pial apresentará na capital é o mesmo de uma turnê com a qual ele percorre várias cidades brasileiras, como já fez em São Paulo e Rio de Janeiro e que tem patrocínio do Edital do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. O repertório das apresentações é completamente autoral. Os títulos das composições de Pial traduzem seu espírito de fusão entre gêneros, em temas como “Somambembe”, “Salsamba”, “Samba candango” e “Norjazzteando”.

Trata-se de um espetáculo musical também gravado e lançado em DVD pelo percussionista no ano passado. Como no DVD, no palco Pial alia percussão a efeitos e elementos eletrônicos, como se modernizasse a batida dos tambores. É por isso que ele é reconhecido como um dos mais importantes nomes da percussão brasileira na atualidade.

Gêneros
À alquimia musical de Carlos Pial, comparecem gêneros brasileiros como baião, samba, bossa nova e maracatu, além das culturas indígenas e africanas, com pitadas de jazz, blues e choro, entre outros. Sem se fechar no Brasil, os shows configuram-se em rica troca de brasilidades com ritmos de todos os cantos do mundo, a demonstrar a riqueza e a diversidade cultural brasileira, fruto da soma das raízes e da sólida formação do músico. “Meu som é realmente o que chamam de world music. Em minhas composições, dialogo com gêneros musicais e instrumentos típicos de Cuba, África, Marrocos e de vários outros países”, diz Pial.

O show terá duração de uma hora e meia, durante os quais, o percussionista, que já soma mais de 20 anos de carreira, se faz acompanhado por convidados especiais a cada cidade por que passa. Enquanto morou em São Luís, ele venceu sete vezes o Prêmio Universidade FM, o mais importante da música local, na categoria “Melhor Percussionista”.

“Sempre bebi da fonte cultural de minha terra e demonstro um pouco desse meu conhecimento rítmico nas composições em forma de facetas e misturas, como se fosse a cereja do bolo. Não classifico meu trabalho como regional, mas mundial, e deixo o lado folclórico para os mestres, que o fazem com muito mais propriedade”, afirma.

Serviço

O quê

Show “Alquimia dos Sons”

Quando

Hoje e amanhã, às 20h

Onde

Anfiteatro Beto Bittencourt, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande)

Entrada franca

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