São Luís - Faltam apenas 21 dias para o Natal, uma das datas comemorativas mais importantes no calendário cristão. A celebração é considerada a principal para o comércio, com grandes números de vendas e promoções, mas tais feitos ainda não começaram a ser registrados nas ruas de São Luís.
Durante os finais de semana é comum que muitas lojas, principalmente as localizadas na região do Centro, abram suas portas com promoções. O registro feito pelo jornal O Estado durante o domingo (2) mostra que quase 70% das lojas localizadas na Rua Grande permaneceram de portas fechadas.
“É estranho ver o comércio parado dessa forma. Normalmente desde o final de novembro as lojas abrem normalmente aos finais de semana chamando clientes para as compras de Natal, e neste ano não estamos vendo isso”, explica Vandenilso, vendedor em uma loja de calçados da região.
O número de consumidores presentes na região era mínimo, sendo os trabalhadores de algumas lojas os únicos ocupantes durante o dia. As maiores lojas de departamento da região permaneceram de portas abertas, assim como algumas redes de calçados e farmácias.
Expectativas
Mesmo com um início de período fraco o Natal continua sendo a data que mais movimenta a economia. É esperado que em 2018 a data aumente em 10% o dinheiro injetado na economia se comparado ao último ano. Os números para este ano podem chegar aos R$ 53,5 bilhões.
Os R$ 53,5 bilhões equivalem, mais ou menos, à soma das principais datas comemorativas do ano inteiro, incluindo Dia das Crianças, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Mães. O consumidor deve privilegiar principalmente o pagamento à vista, com maior força nas classes C, D e E.
Os cálculos de 2018 ainda revelam que o gasto médio será de R$ 116 por pessoa e que cada um deve comprar entre quatro e cinco presentes. Das pessoas que compraram presentes no ano passado, 27% pretendem gastar mais esse ano; 30% querem gastar o mesmo valor e 22% querem economizar. Dos itens desejados, roupas se mantém no topo; os calçados vêm em segundo lugar, seguidos de perfumes e cosméticos. Por fim, há os consumidores que pretendem comprar brinquedos. Esses dados foram liberados em pesquisa feita pelo SPC e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
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