Cultura afro

Exposição sobre Terreiro de Yemanjá é destaque em museu da capital

Sala especial estará disponível para visitação até o dia 8 de dezembro.

Emmanuel Menezes / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Exposição estará disponível para o público até o dia 8 de dezembro
Exposição estará disponível para o público até o dia 8 de dezembro (terreiro de Iemanjá)

Está acontecendo no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho a Exposição 60 Anos do Terreiro de Yemanjá: Uma trajetória de Resistência. A mostra conta a trajetória do Babalaorixa Vodunon Jorge Itaci de Oliveira, mais conhecido apenas pelo nome de Jorge Babalaô.

Além disso, é possível conhecer mais a história do Terreiro de Yemanjá, os tambores, Voduns, Orixás, Encantados e Caboclos, Festa do Divino Espírito Santo, Boi de Encantados, dentre outros elementos presentes nas religiões de matriz africana.

Jorge Badalaô nasceu em São Luís em 1941. Desde muito cedo revelou manifestações mediúnicas e foi iniciado por Mãe Pia do Terreiro do Egito. O mestre foi diretor da Cafua das Mercês (Museu do Negro) por 30 anos. “Inteligente, inspirando-se nos orixás, foi artista plástico, figurando suas telas em várias exposições individuais. Caridoso e dominando todo o ritual da Mina e da Umbanda, meu amigo Jorge Babalaô foi um dos maiores expoentes das tradições afro maranhenses”, diz Zelinda de Castro Lima, em texto liberado no folder da exposição.

A exposição estará disponível para o público até o dia 8 de dezembro. A visita é aberta ao público, ocorrendo no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, localizado na Rua do Giz, 221, bairro Praia Grande, em São Luís. O museu fica aberto de terça a sábado, das 9h às 18h; e aos domingos, das 9h às 13h30.

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