Libertadores

Presidente da Conmebol pede punição a vândalos após final ser adiada: ''Vergonha''

O dirigente se manifestou durante esta madrugada de sábado para domingo e lamentou as cenas de barbárie que impediram a realização da tão esperada partida

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
A decisão da taça Libertadores teve que ser adiada devido a violência de um grupo de torcedores do River Plate
A decisão da taça Libertadores teve que ser adiada devido a violência de um grupo de torcedores do River Plate (Divulgação)

ARGENTINA - Os atos de violência e vandalismo vistos em Buenos Aires no sábado, que resultaram no adiamento do confronto entre River Plate e Boca Juniors pela grande decisão da Libertadores, foram condenados pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O dirigente se manifestou durante esta madrugada de sábado para domingo e lamentou as cenas de barbárie que impediram a realização da tão esperada partida.

"Um dia triste para o futebol sul-americano. A Conmebol se solidariza com os jogadores, suas famílias e todos os afetados. O que deveria ser um encontro esportivo para viver, desfrutar e compartilhar o melhor do futebol sul-americano se transformou em uma vergonha", escreveu em sua página no Twitter.

Momentos antes do horário previsto para o início da final, nos arredores do Monumental de Núñez, torcedores do River Plate armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors. Não satisfeita, parte da torcida da casa ainda entrou em confronto com a polícia e invadiu o estádio

"A Conmebol exige das autoridades competentes ação imediata e oferece toda sua colaboração para identificar, capturar e julgar os responsáveis. Estes acontecimentos não podem ficar impunes. Aos responsáveis, cabe dar-lhes todo o peso da lei e a rejeição da sociedade", considerou Domínguez.

O apedrejamento do ônibus do Boca deixou alguns jogadores feridos. O capitão Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital. O reserva Gonzalo Lamardo também sofreu ferimentos no olho. Além disso, outros atletas foram vítimas dos efeitos de um artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.

Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades. Somente quando as diretorias de River e Boca entraram em acordo e comunicaram o desejo do adiamento da data da partida, a Conmebol estabeleceu que ela fosse disputada neste domingo, às 18 horas (de Brasília).

"A Conmebol faz um chamado para que neste domingo se viva uma final em paz, com respeito pelo rival e mostrando a melhor cara da América do Sul para o mundo. Convidamos todos os torcedores a compartilhar os valores do fair play", pediu o presidente da entidade.

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