Literatura

Romance baseado em fatos reais em lançamento

Juiz José Eulálio Figueiredo de Almeida lança hoje, às 19h, na Livraria Amei, no São Luís Shopping, o livro “O crime do desembargador Pontes Visgueiro”

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
O autor José Eulálio Figueiredo lança livro hoje na Amei
O autor José Eulálio Figueiredo lança livro hoje na Amei (José Eulálio )

SÃO LUÍS - É hoje, às 19h, na Livraria Amei (São Luís Shopping), o lançamento do livro “O crime do desembargador Pontes Visgueiro”, de autoria do juiz de Direito José Eulálio Figueiredo de Almeida. A obra narra um fato ocorrido em São Luís na segunda metade do século XIX, mais precisamente no mês de junho do ano de 1872, envolvendo um homem idoso e uma adolescente. Os dois se conheceram casualmente e passaram a manter um relacionamento amoroso, mas que teve um fim trágico.

“O provecto senhor chamava-se José Cândido Pontes Visgueiro e a jovem, Maria da Conceição. Ele, sexagenário, desembargador, e ela, uma menina de 13 anos de idade. O destino colocou ambos frente a frente, pela primeira vez, na porta da casa do velho celibatário, quando este a abriu para entregar uma esmola à garota que, na ocasião, se encontrava acompanhada de sua mãe”, resume José Eulálio Figueiredo de Almeida.

Problemas
De acordo com o autor, o ligeiro encontro foi suficiente para Pontes Visgueiro informar-se de quem se tratava a adolescente e por ela enamorar-se. “Não imaginava ele que essa jovem mulher lhe traria muitos problemas e que um dia, tomado de intensa paixão e insuperável ciúme, cravaria um punhal assassino várias vezes no corpo dela, levando-a à morte instantânea e brutal”, complementa.

José Cândido era um homem honrado, respeitável na sociedade maranhense pela sua posição de desembargador do Tribunal da Relação. No entanto, por conta de um ciúme doentio, ele tirou a vida de Maria da Conceição, uma simples menina que, por empreitada da mãe, ora se apresentava como esmoler, ora como prostituta. Por causa de sua vida dissoluta e pública, a menor ficou conhecida como “Mariquinhas Devassa”.

Ajustado o compromisso de se relacionarem, Pontes Visgueiro passou a sustentar a jovem menina, pagando o aluguel da casa onde a mesma morava com sua mãe, bem como a custear outras despesas com roupas e vaidades próprias da idade juvenil. O caso amoroso se consolidou e o experiente magistrado não conseguiu dominar sua paixão, nem os instintos libidinosos de Mariquinhas, que o traía com outros homens, dentre os quais um jovem militar e um estudante, com quem Pontes Visgueiro a flagrou mantendo relações sexuais em momentos diversos. Era o ingrediente que estava faltando para afetar o autocontrole do velho e celibatário desembargador que, a essa altura, contava com 60 anos de idade. l


Serviço

O quê

Lançamento do livro “O crime do desembargador Pontes Visgueiro”

Quando

Hoje, às 19h

Onde

Livraria Amei (São luís Shopping)

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