Brasília
Os advogados do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) apresentaram ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma nova retificação das contas de campanha.
A diplomação de Bolsonaro está marcada para 10 de dezembro, e o TSE precisa julgar as contas antes disso. Segundo a área técnica do tribunal, foram encontradas 23 "inconsistências" na prestação.
A primeira retificação foi apresentada ao TSE no último dia 16. Na segunda retificação, entregue nesta quarta-feira, a defesa de Bolsonaro incluiu uma viagem do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, ainda como candidato, em um avião do candidato a deputado Paulinho Vilella (PSL-PR), em setembro.
Segundo a defesa, o uso da aeronave para a campanha não havia sido incluído na prestação de contas de Mourão por “equivocada interpretação das normas eleitorais”.
De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", Mourão viajou de Brasília a Cascavel (PR) nos dias 12 e 13 de setembro para o lançamento da campanha do produtor rural em uma aeronave pertencente a Serafim Meneghel, usineiro do Paraná, mas não declarou o gasto à Justiça Eleitoral.
Ao TSE, os advogados argumentam que o vice-presidente eleito não comunicou a viagem por acreditar que estaria "regular a informação prestada apenas nas contas do candidato do Paraná.
A defesa afirmou, ainda, que a retificação pode ser feita voluntariamente em caso de erro material.
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