A queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão em 2016, registrada em relatório divulgado na sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a segunda consecutiva do estado.
De acordo com os mais recentes dados, o PIB maranhense encolheu 5,6% em 2016 – depois de já haver recuado 4,1% em 2015. Nos dois anos, o estado registrou retração maior que a do Brasil, chegando a uma queda acumulada de 9,7%.
Os dados aproximam-se muito daqueles divulgados em julho, de forma extraoficial, pela Tendências Consultoria Integrada.
Na ocasião, o instituto revelou que a queda acumulada do PIB do Brasil em 2015 e 2016 era de 6,9%. Mas, nesse período, alguns estados tiveram resultados ainda piores, dentre eles o Maranhão, com - 11,5%.
De acordo com o IBGE, a queda do PIB do Maranhão foi a quinta maior entre todas as 27 unidades da federação.
Reação - A divulgação de mais um resultado negativo da economia maranhense na atual gestão provocou forte reação de deputados de oposição.
Para o deputado Adriano Sarney (PV), trata-se da confirmação de que a gestão do governo não conseguiu promover resultados reais. Segundo ele, o resultado já era esperado.
“Resultado que já esperávamos devido à forma que o governo comunista conduz a economia do estado. Aumento de impostos, redução de investimentos públicos, atraso e calote no pagamento de fornecedores, fim das políticas de atração de empresas para o estado, máquina estadual aparelhada e consequentemente inchada”, destacou.
Para ele, o Governo do Maranhão definiu de forma equivocada suas prioridades de investimento. “O governo poderia criar políticas anticíclicas para reverter a queda do PIB, mas segue investindo errado o dinheiro do Bndes que era para infraestrutura e preza pelos custos de comunicação e obras eleitoreiras. Um governo de propaganda que está acabando com a economia de nosso estado. Vou propor uma audiência pública para debatermos esse resultado”, completou.
O deputado Wellington do Curso (PSDB) apontou a política de arrocho tributário como o principal vetor da recessão estadual.
“O cenário nacional já não era favorável, e, nessa conjuntura, em vez de fomentar o comércio e a produção industrial o que o governador Flávio Dino fez? Perseguiu empresários, arrochou os contribuintes com aumentos extorsivos de impostos. O resultado não poderia ser outro: comércio e indústria mais fracos. Não há economia que cresça dessa forma”, destacou.
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