Exploração

Wall Street Journal denunciou tráfico cubano de escravos médicos em 2014

Ditadura é acusada de receber oito bilhões de dólares por ano com locação de profissionais

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
(Cuba)

Nos últimos dias a retirada de milhares de cubanos do Programa Mais Médicos causou alvoroço no Brasil. O presidente eleito Jair Bolsonaro fez exigências consideradas inaceitáveis pelo governo da ditadura cubana. Entre elas, aumento nos repasses para os profissionais e a exigência do Revalida (exame que reconhece diplomas de pessoas formadas fora do país). As declarações foram o suficiente para que Cuba decidisse deixar o programa.

EXPLORAÇÃO

Cerca de um ano após a criação do Programa Mais Médicos pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2013, uma publicação no Wall Street Journal denunciou o esquema do que seria uma espécie de tráfico de escravos. De acordo com a publicação, a ditadura cubana fatura cerca de US$ 8 bilhões por ano às custas do trabalho escravo de pessoas enviadas a outros países para prestar serviços na área médica.

A publicação define tráfico humano como toda e qualquer “atividade criminal organizada, na qual seres humanos são tratados como posses a serem controladas e exploradas”. E que o programa cubano de exportação de médicos se encaixa perfeitamente nesta definição.

O programa considerado “humanitário” que envia médicos temporariamente para o exterior não é um presente, diz a publicação. A ditadura cubana recebe vultuosas somas dos próprios países destinos dos médicos ou por doações de outros países, que enviam fundos à Organização Internacional da Saúde.

O dinheiro, que teoricamente deveria servir para pagar o salário dessas pessoas, são creditados na conta-bancária da ditadura.

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