Comércio

Comércio da Rua Grande tem pouco movimento no feriado

Mesmo com as lojas se preparando para períodos de grandes promoções, como Black Friday e o período natalino, o movimento se manteve baixo no feriado de ontem; comércio já preparou as lojas para as vendas de fim de ano

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Comércio se preparou para as vendas, mas movimento ainda foi baixo
Comércio se preparou para as vendas, mas movimento ainda foi baixo (vendas)

SÃO LUÍS- O feriado da Proclamação da República, comemorado na quinta-feira (15), poderia ter se tornado uma ótima oportunidade para aqueles que buscam aproveitar os bons preços dos produtos que já vem apresentando descontos por conta de datas como Black Friday e o Natal, que se aproximam.
Ainda assim, o que era esperado por parte dos comerciantes locais não foi visto durante o dia. Na Rua Grande, principal centro comercial de São Luís, por exemplo, o movimento era baixo em comparação aos dias normais de semana. Apesar de o comércio estar aberto das 8h às 14h, o movimento era fraco nas lojas.

Segundo Jackson Ferreira, fiscal de uma loja de departamentos na Rua Grande, houve surpresa por parte dos comerciários que esperavam um maior fluxo de pessoas que buscam produtos com preços em promoção. “Temos que ficar na esperança de que esse fluxo aumente, mas sei que o dia de vendas hoje vai se manter fraco como vemos agora”, afirma.

Os vendedores ambulantes também estavam em menor número. A presença desse tipo de comércio principalmente nas ruas paralelas, que ligam a Rua Grande a rua de Santana, era mínima. Na rua de Santana o fluxo de pessoas estava maior do que o visto na Rua Grande.

Clima de Natal
O comércio do Centro já está verde e vermelho. Principalmente nas lojas de produtos de decoração e festas o clima natalino já está instaurando, mas as vendas se mantém em baixa.
Fábio Costa, gerente de uma das maiores lojas de decoração e acessórios para festa da região, afirma que as vendas nesse segmento ainda não alavancaram. “Há duas semanas a loja já está preparada com produtos natalinos, tais como árvores e os demais acessórios. Mas ainda não tivemos uma boa saída com nenhum desses produtos, mesmo estando próximo a épocas de promoção como é a Black Friday”, explica.

Com as prateleiras ainda cheias de produtos do tipo, a funcionária pública Delcimar Silva afirma que os preços no ano de 2018 estão muito elevados. “Essa é a terceira loja que eu e minhas amigas estamos vindo pesquisar preço, e digo com toda certeza que os preços estão bem mais altos do que no último ano. Estamos em tempo de crise, temos que entender isso”, revela.

A enfermeira Carminha Almeida também procurava por produtos para uma ação social que participa todos os anos. “Faço decoração de Natal para ser brinde de mais de 150 crianças que estão em uma creche, em um povoado de São Mateus. Essa é a primeira loja que faço pesquisa de preço, mas posso afirmar que os preços estão visivelmente mais elevados”, finaliza.

Perspectivas
Apesar da lenta recuperação da economia no país e do ambiente de incertezas, uma pesquisa realizada em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que o período Natalino deve injetar aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia do país.

Serão cerca de 110,1 milhões de brasileiros indo às compras durante o período. Em termos percentuais, isso significa que 72% da população vão comprar algo. l

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