Editorial

Maranhão à beira do abismo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

Em pouco mais de três anos e meio, o governador Flávio Dino (PCdoB) rebaixou o Maranhão da condição de estado promissor economicamente para um ambiente de risco financeiro, prestes a entrar em colapso. É o que revelam dados do Tesouro Nacional, que vêm tendo ampla divulgação na imprensa local e na mídia país afora.

Reportagem veiculada em 2 de março de 2015 pelo Bom Dia Brasil, da TV Globo, comprovou a situação financeira confortável que o comunista encontrou ao assumir o governo, em 1º de janeiro daquele mesmo ano, com a promessa de mudar o Maranhão. A matéria trouxe um levantamento que revelou que o estado foi um dos cinco, além do Distrito Federal, que não haviam aumentando gastos com pessoal em 2014.

Outro número reforçou o cenário favorável do Maranhão ao ser entregue nas mãos do comunismo: os gastos com a folha não chegavam a 39%, bem longe do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 46,55%, e muito mais distante, ainda, do limite máximo, de 60%. Antes mesmo do fim do primeiro mandato do governador reeleito, as despesas com a folha já atingem 57% da receita corrente líquida, segundo números do Tesouro Nacional, o que fez acender o alerta de perigo, tamanha a proximidade do abismo.

O aumento de mais de 18% dos gastos com pessoal em apenas três anos e meio expôs o descontrole da gestão comunista em relação às finanças do Estado. A constatação foi assustadora, já que o quadro pode evoluir para a insolvência (incapacidade de recuperar-se financeiramente), conforme os parâmetros do próprio Tesouro.

Desesperado, o governo tenta, a todo custo, evitar o pior. Mas a fórmula adotada é um duro golpe na população, um pacote de maldades que inclui a retirada de direitos de servidores públicos, por meio de ações judiciais, a exemplo da diferença de 21,7%, que Flávio Dino insiste em tentar barrar, mesmo já estando esgotadas todas as possibilidades de recursos nos tribunais, e a descompressão salarial dos professores, benefício concedido por meio de um acordo firmado entre a categoria e a gestão que antecedeu a do comunista.

Com os cofres vazios e já tendo consumido, até mesmo, as reservas do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa), a gestão comunista recorreu, também, à criação de uma taxa que incidirá sobre o transporte de minérios. E fontes bem situadas já sinalizam que haverá aumento de tributos, dando como certa a alta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para determinados itens.

Até então um celeiro de oportunidades de negócios, o Maranhão foi perdendo fôlego desde que Flávio Dino assumiu o comando do Palácio dos Leões, até ficar à beira da ruína, situação em que se encontra hoje, para desgosto dos que alimentavam a esperança de dias melhores.

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