Violência

Terceiro achado de cadáver é registrado este mês na Grande Ilha

Jovem apresentava perfurações de arma branca, e foi achado em área de mangue no bairro Camboa, nas proximidades da ponte Bandeira Tribuzi; o corpo foi encaminhado para o IML

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Corpo no local onde foi encontrado, próximo à ponte Bandeira Tribuzi
Corpo no local onde foi encontrado, próximo à ponte Bandeira Tribuzi (achado cadáver camboa)

SÃO LUÍS - Um corpo do sexo masculino foi achado em plena manhã de quinta-feira (8) com marcas de violência, principalmente na cabeça, na área de mangue, localizada nas proximidades da ponte Bandeira Tribuzi, no bairro Camboa. Este é o terceiro caso de achado de cadáver na Ilha neste mês, segundo revelou a polícia.

O corpo de ontem estava sujo de sangue e ainda havia no local um pedaço de madeira. A tenente-coronel Edilene Soares, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, informou que o corpo foi achado por pescadores que acionaram os policiais militares.

Uma guarnição do batalhão e peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) foram deslocados para o local. A comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar também declarou que os peritos do Icrim constataram que a vítima teria sido assassinada há mais de 12 horas.

O corpo da vítima foi resgatado pelos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser periciado. O laudo pericial vai ser encaminhado para a Polícia Civil.

O caso vai ser investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), que é coordenado pelo delegado Lúcio Rogério. Até o começo da noite de ontem não tinha registro de prisão dos acusados.

Também foi achado o corpo de João José Diniz Aguiar, de 80 anos, no dia último dia 3, na Cidade Operária, e, de acordo com a polícia, a causa da morte foi intoxicação. No dia 6 foi achado o corpo de João Assunção da Silva, de 63 anos, no Iguaíba, na cidade de Paço do Lumiar e a causa da morte, até ontem, estava indeterminada.

Investigação
A Polícia Civil, até ontem, não tinha conseguido prender os dois acusados pelo assassinato da cadeirante Vandeide dos Santos Calixto, de 33 anos; e de Diele da Silva Brasil, de 23 anos, ocorrido na noite da última terça-feira, no povoado Trecho Seco, zona rural de São Francisco do Brejão.

Ainda segundo a polícia, os criminosos balearam e mataram primeiramente Diele da Silva, que estava com a criança no colo. A criança também foi baleada e levada pelos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) onde passou por tratamento cirúrgico, mas não corre risco de morte.

Em seguida, os criminosos mataram a tiros a cadeirante e fugiram em uma motocicleta, de marca e placa não identificadas. Os corpos das duas vítimas foram removidos para o IML de Imperatriz para serem periciados e, logo após, liberados para os familiares.

Número

3 casos de achado de cadáver já ocorreram durante este mês na Região Metropolitana de São Luís

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