Novo imortal

Jornalista Félix Alberto toma posse na Academia Maranhense de Letras

Solenidade de posse aconteceu na noite de ontem na sede da AML e foi prestigiada por membros da academia, familiares e convidados; ele passa a ocupar a cadeira 25, sucedendo ao jornalista José Louzeiro

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Félix Alberto discursa na sua posse na Academia Maranhense de Letras
Félix Alberto discursa na sua posse na Academia Maranhense de Letras (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - O jornalista, publicitário e escritor maranhense Félix Alberto Lima foi empossado na noite de ontem,8, em solenidade realizada na Academia Maranhense de Letras (AML) o novo imortal da instituição. Ele foi escolhido em pleito realizado no dia 21 de junho deste ano e ocupará a Cadeira 25 fundada por João da Mata de Oliveira Roma e anteriormente designada ao jornalista e escritor José Louzeiro, que faleceu no ano passado.

O ato de posse foi prestigiado por membros da academia, além de familiares e convidados. A O Estado, Félix Alberto destacou a importância de três nomes da literatura que o ajudaram na carreira literária. “Tenho imensa gratidão aos nomes de Ubiratan Teixeira, José Chagas e Jomar Moraes. Pude conviver com os três e posso dizer que aprendi muito com eles”, disse. Ele lembrou, inclusive, que escreveu duas mini-biografias de Jomar Moraes e José Chagas e que foi colega de redação em O Estado de Ubiratan Teixeira.

Em seu discurso de posse, Félix lembrou ainda da importância atual da academia no contexto da sociedade brasileira que, para ele, vive uma clara inversão de valores. “Nós temos, por exemplo, fechamento de livrarias e abertura de lojas de armas e farmácias. Nada contra estes setores, mas há uma inversão para mim clara no papel do conhecimento. A Academia precisa se manter como um ente defensor destes e de outros valores”, afirmou.

Segundo ele, fazer parte da AML premia a sua carreira. “Tenho livros escritos, mas fazer parte de um grupo seleto como o da Academia, para mim, é motivo de grande orgulho”, disse.

O jornalista lembrou ainda de José Louzeiro, a quem sucederá. “Um grande escritor e repórter. De um amor pelo que fazia e com grande capacidade de transformar histórias trágicas em enredos absolutamente encantadores.”, disse.

Para o presidente da AML, Benedito Buzar, o fato de suceder um nome como Louzeiro credita ainda mais responsabilidade para Félix Alberto. “É uma cadeira com muita história. Suceder José Louzeiro é uma honra e, ao mesmo tempo, uma grande missão. Temos certeza de que ele [Félix] está preparado”, afirmou.

Perfil

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão, pós-graduado em Comunicação Organizacional (UFMA) e finalizando o mestrado em Relações Internacionais pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal, Félix Alberto Lima é autor de livros como “Guajá, a odisseia dos últimos nômades” (1998), “Almanaque Guarnicê” (2003) e “Chagas em Pessoa” (2006).

Como letrista, teve músicas gravadas por Betto Pereira, Alessandra Queiroz, Anna Torres, Thiago Paiva, Alê Muniz e Luciana Simões. Ele foi assessor de Comunicação Social do extinto Projeto Rondon e redator da Rádio São Luís.

Frase

“Tenho imensa gratidão aos nomes de Ubiratan Teixeira, José Chagas e Jomar Moraes. Pude conviver com os três e posso dizer que aprendi muito com eles”

Felix Alberto Lima

Novo membro empossado da AML

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