Irresponsabilidade fiscal

Conheça os senadores do MA que aprovaram aumento para o STF

Impacto nas contas públicas pode ultrapassar os R$ 6 bilhões/ano

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Decisão de Edison Lobão e Roberto Rocha pode custar mais de R$ 6 bilhões aos cofres públicos
Decisão de Edison Lobão e Roberto Rocha pode custar mais de R$ 6 bilhões aos cofres públicos

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (7) o projeto que aumenta o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O aumento será de 16,38%. Dessa forma, os atuais R$ 33,7 mil passarão a R$ 39,2 mil.

Foram 41 votos a favor e 16 contrários, além de uma abstenção. Os dois senadores maranhenses que compareceram à sessão, Roberto Rocha (PSDB) e Edison Lobão (MDB), votaram pelo aumento.

Durante a votação, o senador José Reguffe (sem partido) afirmou que o aumento do salário dos ministros do STF terá um impacto de R$ 6 bilhões nas contas públicas.

“Vai gerar aumento do teto constitucional e um efeito cascata em todo o país, com impacto de 6 bilhões. Dinheiro que daria para construir, por ano, 60 hospitais públicos de 200 leitos”, disse.

O Senado também aprovou o aumento do salário do procurador-geral da República, com ganhos mensais fixados no mesmo patamar definido para os ministros do STF. As duas matérias agora seguem para a sanção da Presidência da República e os reajustes passam a valer na data da publicação da futura lei.

VETA TEMER

O partido NOVO criou uma petição online ainda na noite de ontem para pressionar o presidente Michel Temer a não sancionar o aumento. Em cerca de 24h no ar, mais de 1.300.000 pessoas já haviam assinado a petição.

Veja a lista completa.

A favor:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Edison Lobão (MDB-MA)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Fernando Coelho (MDB-PE)
Garibaldi Alves Filho (MDB-RN)
Hélio José (Pros-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jorge Viana (PT-AC)
José Agripino (DEM-RN)
José Amauri (Podemos-PI)
José Medeiros (Podemos-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Paulo Rocha (PT-PA)
Raimundo Lira (PSD-PB)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Roberto Rocha (PSDB-MA)
Romero Jucá (MDB-RR)
Rose de Freitas (Podemos-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Telmário Mota (PTB-RR)
Valdir Raupp (MDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Walter Pinheiro (sem partido-BA)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zezé Perrella (MDB-MG)

Contra
Airton Sandoval (MDB-SP)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Givago Tenório (PP-AL)
José Pimentel (PT-CE)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (sem partido-DF)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Requião (MDB-PR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Wilder Morais (DEM-GO)

Abstenção
José Maranhão (MDB-PB)

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