Reeleito para um mandato de mais 4 anos, o governador Flávio Dino (PCdoB) utilizou o seu perfil em rede social para fazer uma “previsão” negativa da economia em 2019. Para ele, o próximo ano será de conflitos sociais e colapso nas finanças públicas de muitos estados e municípios.
Trata-se, contudo, de uma espécie de carta de seguro do comunista, diante do grau de endividamento ampliado no estado por sua gestão.
No mês passado, quando atualizou o levantamento de âmbito nacional, o Banco Central mostrou que o governo Flávio Dino aumentou em 40% a dívida pública do estado.
Os dados constam no relatório da dívida contratual interna dos estados e municípios junto ao Tesouro Nacional e ao Sistema Financeiro Nacional do Banco Central.
De acordo com o relatório somente na atual gestão, o Governo conseguiu ampliar em mais de R$ 1.4 bilhões o endividamento do estado.
Ao deixar o mandato em 2014, segundo o próprio Banco Central, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) deixou dívida pública no estado de cerca de R$ 3.2 bilhões.
Já no primeiro ano de gestão, Dino elevou esse montante em mais
R$ 600 milhões. O discurso do comunista, contudo, era o de enxugamento da máquina, renegociação de débitos e equilíbrio fiscal, financeiro e econômico do estado. Em dezembro de 2016, segundo ano de mandato de Flávio Dino, o endividamento público do Maranhão saltou para mais de R$ 4 bilhões.
No ano seguinte, 2017, mesmo período em que surgiu o escândalo dos “Aluguéis Camaradas” explorados pela imprensa nacional e com reportagens veiculados no Bom Dia Brasil, da TV Globo e por portais de notícias, houve um acréscimo de mais de R$ 200 milhões da dívida pública do estado, alcançando o patamar de R$ 4.203.590.164,70 bilhões.
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