COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
SÁBADO, na feijoada super concorrida do hotel Blue Tree Towers, no Calhau, a presença charmosa de Olga Nagem Frota, 92 anos, com o filho Nelson, que foi o grande anfitrião do fim de semana em São Luís
SÁBADO, na feijoada super concorrida do hotel Blue Tree Towers, no Calhau, a presença charmosa de Olga Nagem Frota, 92 anos, com o filho Nelson, que foi o grande anfitrião do fim de semana em São Luís

Santas Casas
Concluir medida provisória que cria linha de crédito para socorrer as Santas Casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) é um importante compromisso dos deputados em plenário no retorno das eleições.
Ao menos é o que preveem as sessões já agendadas para terça e quinta-feira desta semana, quando precisam votar os destaques apresentados à matéria.
Segundo o texto, 5% do programa anual de aplicações do fundo serão destinados a essa linha, cujos operadores serão o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entre os destaques, um prevê ampliar a linha de crédito para instituições que atuam em prol de pessoas com deficiência.

Seminário
O Hotel Brisamar será palco nos três últimos dias de outubro do V Seminário de Líderes Educacionais.
O encontro pretende levar para mantenedores, gestores, assessores e profissionais da área, capacitação e atualização de conteúdos cada vez mais presentes no contexto escolar.
Entre os temas que serão abordados nesta edição, estão: liderança, os
papeis do gestor educacional, a linguagem em sala de aula, desafios para a educação básica, gestão financeira educacional, entre outros.
Entre os convidados, nomes locais e nacionais, como Renato Casagrande (os 8 papeis do gestor educacional), Luciana Allan (uso da tecnologia na sala de aula), Elizabeth Guedes (a expansão do ensino a distância, o encolhimento do FIES), Bruno Piubeli (aprendizagem eficaz, o PDCA aplicado à docência), José Francisco Lopes da Silva (os desafios do marketing educacional), Samuel Lara de Araújo (BNCC – os desafios para a educação básica), entre outros.

Rolex
Após quatro anos lutando na Justiça, a Rolex conseguiu, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o título de marca de “alto renome”.
A partir de agora, no Brasil, nenhuma empresa poderá usar o mesmo nome, ainda que num ramo diferente de atuação.
Em tempo: o modelo mais vendido no Brasil da fabricante suíça é o Submariner, que suporta até 100 metros submerso. Seu valor no Brasil varia entre R$ 33 mil
e R$ 38 mil aproximadamente.

Pesquisa
As redes sociais continuam influenciando fortemente os viajantes.
Mais da metade dos turistas brasileiros faz suas malas pensando no impacto que cada peça terá em seus perfis.
Pelo menos é isso que constatou a pesquisa encomendada pela Booking.com, que contou com 21,5 mil participantes de 29 países, sobre o impacto das mídias digitais sobre seus usuários.
O estudo revelou que 60% dos turistas brasileiros se arrumam pensando na repercussão que seus looks terão online e 27% se sentem pressionados a comprar roupas novas para sair de férias.

Clube do livro
Está em alta o número de clubes do livro no Brasil. Subiu de 300 para 800 entre 2014 a 2018.
Seus integrantes pagam por uma assinatura (entre R$ 40 e R$ 80) e recebem em casa, no escuro, livros de todos
os gêneros.
Estimam-se que, neste ano, os clubes de livros faturem quase R$ 780 milhões num país onde 30% de sua população jamais comprou um livro na vida.

Poetinha e roteiro lírico
Uma boa notícia para os fãs do poeta Vinicius de Moraes. Chega às livrarias, pela Editora Companhia das Letras, a nova edição de Roteiro lírico e sentimental da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde nasceu, vive em trânsito e morre de amor o poetinha, cuja obra é uma das melhores referências líricas da literatura brasileira contemporânea. Nessa obra, que leva a assinatura do pesquisador Daniel Gil, tem ilustrações inéditas assinadas por Juliana Russo.

TRIVIAL VARIADO
Trinta e três anos depois da eleição indireta de Tancredo Neves para a Presidência, fato que marcou oficialmente o fim do regime militar iniciado em 1964, as Forças Armadas voltam, democraticamente, ao centro
do poder.

Não é um protagonismo institucional, mas tanto o presidente quanto o vice são militares, bem como boa parte da equipe mais próxima a eles.

O governo Bolsonaro será um teste delicado para as Forças Armadas, que se mantiveram coesas e fiéis ao seu papel constitucional nas últimas décadas.

Governo e Congresso - os militares elegeram seis representantes diretos para a Câmara - são áreas com hierarquias movediças, disciplina relativa e divisão de poder negociada.

Uma das primeiras medidas do novo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, foi contratar, em setembro, um militar como assessor. E agora, esquerda?

Enfraquecido pelas urnas e devastado pela Lava-Jato, o PT enfrentará agora o desafio da reciclagem. Existe hoje espaço no Brasil para o surgimento de uma nova liderança de esquerda, descolada dos escândalos de corrupção e do próprio PT.

Os 13 anos de poder do PT deixaram raízes no Judiciário, no MP, nas universidades e em amplos setores da cultura nacional.

Mas nem tudo são flores. Jair Bolsonaro é o primeiro presidente que já entra no cargo réu, numa ação penal. Se fosse Haddad, daria no mesmo, que também responde por improbidade, segundo pesquisa do site Uol. Mas manda a Constituição que no caso do eleito, o processo fica suspenso.

A propósito: o PT saiu das urnas no domingo legitimado como oposição, onde nasceu. Não será difícil reencarnar o papel original, mesmo com as baixas impostas pelas urnas.

Vitorioso, Bolsonaro saiu das urnas como o representante de uma massa de brasileiros cansados da corrupção, da violência e do politicamente correto.

Dois guardas de trânsito na Bahia viraram notícia na área do cacau por terem encontrado
uma carteira com R$ 1.170 e devolvido ao dono. Como notícia é tudo aquilo que sai do normal, honestidade é notícia.

DE RELANCE

Livros de Bolsonaro
Em sua primeira fala após a vitória, feita de sua casa em transmissão ao vivo nas redes sociais, Jair Bolsonaro (PSL) levou, além de uma tradutora de libras e a mulher, Michelle de Paula, quatro livros: a Constituição Federal, a Bíblia, Memórias da Segunda Guerra e O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota. Quando se encaminhava para o fim da gravação de quase
oito minutos, o capitão reformado explicou por que trazia os livros sobre a bancada, pegando as obras à medida que falava: – O que eu mais quero é seguir ensinamentos de Deus ao lado da Constituição brasileira, inspirando-me em grandes líderes,
com boa assessoria, técnica e profissional ao seu lado, isenta de indicações políticas de praxe.

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Publicado em 1948 e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura cinco anos depois, Memórias da Segunda Guerra conta detalhes do maior conflito da História sob o olhar de Winston Churchill. Jornalista, militar e historiador, Churchill ocupou mais de 10 posições no governo britânico durante sua vida, inclusive ministro da Defesa e chanceler do Tesouro, mas foi como primeiro-ministro da Inglaterra que ele deixou sua marca. Churchill assumiu o cargo-chave durante o período mais severo da Segunda Guerra Mundial e ficou conhecido por ter liderado com sucesso a resistência britânica.

Livros de Bolsonaro 3
A fama de Churchill também se deve aos discursos inspiradores. Um dos trechos mais célebres diz: “Nós lutaremos nas praias, nós lutaremos nos campos, nós lutaremos nas colinas, nós nunca nos renderemos”. Na sinopse de Memórias da Segunda Guerra divulgada pela editora Nova Fronteira, o autor é descrito como “um homem que como poucos soube administrar seu país e cativar não só os ingleses como toda a população mundial”. Pela obra, o líder europeu recebeu o prêmio Nobel de Literatura em 1953, devido à “maestria na descrição histórica e biográfica, assim como pela brilhante oratória em defesa dos direitos humanos”.

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Já a obra O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota é de autoria de Olavo de Carvalho. Considerado o “guru” de boa parte do conservadorismo brasileiro, o jornalista, escritor e filósofo paulista já havia sido citado por Bolsonaro antes das eleições como uma de suas referências. O livro posto sobre a mesa no discurso da vitória do presidente eleito traz 193 artigos e ensaios de Olavo de Carvalho publicados em diversos veículos de imprensa entre 1997 e 2013. Conforme a sinopse da editora Record, nos textos “o autor reflete sobre temas do dia a dia, analisa as notícias, o que nelas fica subentendido e procura entender o que
se passa na cabeça do brasileiro”.

Livros de Bolsonaro 5
Tem mais: os temas abordados vão “da juventude à maturidade, da economia à cultura, da ciência à religião, da militância à vocação, do regime militar ao petismo de Lula e Dilma, do governo de George W. Bush ao de Barack Obama, entre outros muitos temas (que) são alvo do olhar arguto do autor. Em um vídeo gravado dos Estados Unidos, onde mora, logo após o atentado sofrido por Bolsonaro, Carvalho diz que a vitória é certa: “Não só você já ganhou essa eleição, mas os seus inimigos, sobretudo os mais pérfidos, nunca mais terão uma chance”.

Livros de Bolsonaro 6
Além das declarações recentes de apoio ao capitão, Carvalho se envolveu em outra polêmica relacionada ao então deputado federal. Em abril de 2016, a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) condenou falas do escritor sobre o episódio em que o deputado Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro durante votação do impeachment de Dilma. Nas redes sociais, Olavo afirmou que Jean, como “membro de um grupo de risco”, deveria se submeter a um exame para verificar “se sua
saliva não transmite o vírus da Aids”.

Telão no São Luís Shopping
Diversificando as suas atividades de lazer, o São Luís Shopping coloca em operação um mega telão na Praça de Alimentação do piso 2. A atração vem despertando o interesse do público, que tem a oportunidade de assistir a programação das redes de televisão, inclusive jogos de futebol e outros esportes, com imagem e
som da mais alta qualidade.

Para escrever na pedra:
“A esperança tem duas filhas lindas: a Indignação e a Coragem. A Indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a Coragem, a mudá-las”. De Santo Agostinho, teólogo e filósofo da Idade Média.

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