COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
HOJE é dia de festejar uma grande amiga que está mudando de idade: a ex-deputada Nice Lobão, que é vista acima em noite de gala, entre o seu marido, senador Edison Lobão e este Repórter e amigo PH
HOJE é dia de festejar uma grande amiga que está mudando de idade: a ex-deputada Nice Lobão, que é vista acima em noite de gala, entre o seu marido, senador Edison Lobão e este Repórter e amigo PH
NESTA TERÇA-FEIRA, 30, o Residencial Buffet, na Cohama, será palco do evento beneficente que marcará o encerramento da campanha “Outubro Rosa”, desenvolvida pelo Hospital Aldenora Bello. As pacientes em tratamento oncológico se confraternizarão com os parceiros que ajudaram para que a campanha fosse um sucesso, ou seja, uma ação relevante de conscientização em prol do combate ao câncer de mama. Na foto, os sócios do Grupo Residencial (Residencial Buffet e Fábrika Recepções), José Américo Ramos e Adriana Goulart, que estão na organização da solenidade
NESTA TERÇA-FEIRA, 30, o Residencial Buffet, na Cohama, será palco do evento beneficente que marcará o encerramento da campanha “Outubro Rosa”, desenvolvida pelo Hospital Aldenora Bello. As pacientes em tratamento oncológico se confraternizarão com os parceiros que ajudaram para que a campanha fosse um sucesso, ou seja, uma ação relevante de conscientização em prol do combate ao câncer de mama. Na foto, os sócios do Grupo Residencial (Residencial Buffet e Fábrika Recepções), José Américo Ramos e Adriana Goulart, que estão na organização da solenidade

Cidadania
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos investigou o engajamento político de pessoas ao redor
do mundo.
No Brasil, saúde, pobreza e educação são os temas mais defendidos por quem exerce sua cidadania de outras formas - que não o voto em eleições.
Contudo, o estudo constatou que poucas pessoas contribuem com a política de maneiras alternativas.
Dos entrevistados, 17% afirmam falar sobre política na internet e 14% participam de protestos.

Cobranças
Na Democracia, o voto é apenas o começo. Depois, torna-se necessário cobrar. Não há mais necessidade de escrever uma carta, envelopar, colar o selo e ir à agência postal mais próxima. Hoje, basta enviar mensagens pelo telefone celular.
Os endereços de todos os detentores de mandatos estão acessíveis na Internet. A grande maioria dos gabinetes tem funcionários que acompanham e-mails e whatsApp.
A cobrança costuma chegar ao destinatário que aprendeu: se desprezar, haverá algum ajuste de contas na eleição seguinte.

Vem de longe
Conhecido o resultado das eleições de ontem, tomem nota: mais presos por corrupção vão optar pela delação premiada, instituída no século 19 pelo jurista alemão Rudolf Von Ihering.
Em 1853, ele escreveu: “Um dia, os juristas vão se ocupar do direito premial. E farão isso quando, pressionados pelas necessidades práticas, conseguirem introduzir a matéria premial dentro do direito, isto é, fora da mera faculdade e do arbítrio. Delimitando-o com regras precisas, nem tanto no interesse do aspirante ao prêmio, mas, sobretudo, no interesse superior
da coletividade.”
Os norte-americanos foram dos primeiros a admitir o direito premial para desmantelar o Cartel de Medellín. Os segredos do mega-traficante Pablo Escobar acabaram revelados, quando seus sócios foram extraditados da Colômbia para os Estados Unidos.
Hoje, os delatores têm seus
bens preservados.

Ginástica
Os atletas mirins maranhenses da Ginástica Artística deram o seu recado com muita categoria no Encontro da Amizade Norte/Nordeste, realizado no fim de semana, em Fortaleza (CE).
Eles representaram a Academia Viva Água, sob a coordenação do professor Jackson Magno.
E entre outras coisas, deram um show nas barras paralelas e traves olímpicas.

Festa Rosa para Pet´s
A Terra Zoo não deixou o Outubro Rosa passar em branco, realizando, na loja do Rio Anil Shopping, uma feirinha de adoção cheia de atrações, incluindo exames de toque de mama gratuito em cães e gatos, que também estão sujeitos ao câncer de mama. Enquanto os animais visitantes se divertiram no movimentado Pet Park gratuito, seus tutores
saborearam lanches nas barraquinhas, com renda revestida para as ONGs protetoras de animais.

TRIVIAL VARIADO
A eleição presidencial que contrapôs Fernando Haddad (PT) a Jair Bolsonaro (PSL), no domingo, decidiu entre dois modelos antagônicos de governo. No segundo turno, o racha foi aprofundado por fake news e pautado por uma campanha agressiva que transformou rivais em inimigos.

Leitores comentam a semelhança na forma e no conteúdo de propagandas de candidatos aos governos em vários Estados. O jornalista e professor Gaudêncio Torquato matou a charada: “Os programas eleitorais são adquiridos nas gôndolas do marketing clonado”.

Os institutos de pesquisas erraram de novo no segundo turno e alguns continuarão gastando, inutilmente, as letrinhas dos teclados para justificar e interpretar o que mistura incompetência e má-fé.

Os que se achavam espertos e eternos em cargos eletivos perceberam a mudança provocada por sucessivas decepções.

Os magistrados deixaram de conciliar a lei com a tolerância e a boca de urna deixou de existir. Representou um aprimoramento da cultura política, eliminando a tentativa de violar a
decisão do eleitor.

A cada eleição ressurge a expectativa de que se reduzirá o descompasso entre o que a população quer e os que os políticos estão dispostos a fazer.

Quando a temporada do roqueiro e extremista Roger Waters no Brasil foi planejada, há um ano e meio, poucos perceberam a coincidência com as eleições. Veio para provocar, mas está sendo provocado.

Em mais de 500 mil urnas eletrônicas, que muitos imaginavam ser a tenda dos milagres, foi decidido ontem o futuro de 14 Estados
e do País.

Eleitores contam com o Código do Consumidor, que proíbe a propaganda enganosa ou abusiva. Impõe ao autor o ônus da prova da veracidade e da correção das informações, prevendo sanções nas áreas civil e penal.

Coincidência: entre os seis números da mega sena, sorteados na noite de sábado, apareceram
o 13 e o 17.

Abacaxi para os próximos governadores: 16 Estados gastam com a folha dos servidores valor acima dos limites de prudência definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Gente fina é mesmo outra coisa: ao se entrarem no mesmo elevador de um edifício da Ponta d´Areia, no fim de semana, a ex-governadora Roseana Sarney e o Conselheiro Edmar Cutrim se cumprimentaram civilizadamente. Eles não se
falavam há vários anos.

Os que foram eleitos ontem terão o poder de determinar se vamos pagar mais, menos ou os mesmos tributos de hoje.

Um dos efeitos do estilo vale tudo das campanhas deste ano será o afastamento de lideranças não políticas, que projetavam concorrer às eleições de 2020.

Muitos marqueteiros de candidatos reclamaram não só da falta de dinheiro para pagá-los, mas das condições de trabalho. Para a próxima campanha, exigirão nos estúdios um salão com piano de cauda, espaço para exibição de filmes de ficção e área de repouso com cheiro inebriante de café.

Para o ex-ministro Rubens Ricúpero, “a partir do resultado da eleição de ontem, o Brasil cindido por palavras dolorosas e omissões anticoagulantes precisa buscar a cicatrização. Não se trata de fazer de conta que nada aconteceu e tocar a vida, mas realmente tentar reconectar duas metades. Até porque há grande contingente de brasileiros que não está nesses extremos”.

DE RELANCE

O poder da democracia
A campanha presidencial mais acirrada dos últimos tempos foi um teste para a jovem democracia brasileira. Nos últimos 72 dias, um candidato preso foi substituído pelo vice, outro sofreu um atentado, uma enxurrada de fake news feriu reputações, o debate raso se limitou a uma queda de braço entre esquerda e direita, a Justiça Eleitoral foi questionada e o Supremo Tribunal Federal ameaçado. Sem credibilidade, o presidente da República, Michel Temer, desapareceu.

O poder da democracia 2
Neste contexto, por mais de uma vez, ministros do TSE e do STF, com o apoio da Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados do Brasil, tiveram que se manifestar a favor das instituições. Questionados pela imprensa, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) se comprometeram com a Constituição. Na sexta-feira, ministros do Supremo e do TSE fizeram questão de criticar interferências em atos em universidades.

O poder da democracia 3
Pelo menos duas instituições foram alvo de ações da Justiça Eleitoral por suposta propaganda eleitoral irregular. Para a PGR há indícios de ofensa à liberdade de expressão e à autonomia universitária. Esse é só um exemplo do sempre necessário monitoramento durante o processo eleitoral, em especial porque ainda convivemos com os fantasmas da
censura. Mas tem o day after.

O poder da democracia 4
O presidente da República eleito ontem foi aquele que teve a missão de acalmar os ânimos, fortalecendo os vínculos com os demais poderes. Tudo isso, enquanto coloca em prática o que o eleitor exige. Já no primeiro turno, os brasileiros deram um recado claro nas urnas: querem mudança. A renovação no Congresso é a prova de que o eleitor está em busca de novos nomes que, especialmente, consigam fazer uma política diferente, divorciada da corrupção.

O poder da democracia 5
O desafio do novo comandante da República será construir um novo modelo de relação com o parlamento, mais perto do diálogo, distante do tradicional toma lá dá cá e dentro dos valores democráticos. Como será esse novo jeito de fazer política? Nem os mais experientes articuladores de Brasília sabem. Como foi pobre a exposição de programas de governo, o eleitor entrega um cheque em branco ao presidente eleito. Mas o estado de alerta das instituições, a vigilância em nome da democracia, terá que permanecer.

O terceiro turno
O segundo turno não encerrou o debate nem terminará com a tensão. Apenas transportará a disputa pelo poder para outra dimensão, muito mais delicada e grave. Escolhemos, na verdade, os dois lados de uma briga que está longe do fim. Votamos não apenas no presidente, mas também, indiretamente, em quem será contra ele. O terceiro turno começa agora. Difícil saber quando e, principalmente, como ele vai terminar.

Zero debate
Pela primeira vez nas seis eleições em que a decisão ficou para o segundo turno, os eleitores brasileiros não tiveram a oportunidade de assistir a debates entre os finalistas. Líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro foi orientado pelos médicos a não participar dos primeiros confrontos. Liberado pelos médicos, optou por não comparecer. Haddad deu entrevista de uma hora, em São Paulo. Bolsonaro não aceitou o convite.

Eu quero você
Apesar de os eleitores terem dado mostras de que não seguem orientações de um líder para escolher candidatos, os derrotados no primeiro turno foram procurados para manifestar apoio. Na eleição presidencial, apenas Marina Silva e Guilherme Boulos abriram o voto para Fernando Haddad. Terceiro colocado, Ciro Gomes viajou para Paris sem atender ao apelo do petista por ajuda.

Para escrever na pedra:
“Saber encontrar a alegria na alegria dos outros é o segredo da felicidade”. De Georges Bernanos.

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