Reunião

Projeto de prolongamento da Avenida Litorânea e BRT são apresentados na Fiema

Membros do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação conheceram o já iniciado projeto de ampliação da via até o bairro do Olho d’Água e seus impactos na cidade, na economia e no turismo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
A previsão é que em 24 meses seja finalizada a obra de prolongamento da Avenida Litorânea
A previsão é que em 24 meses seja finalizada a obra de prolongamento da Avenida Litorânea (prolongamento da Litorânea)

A previsão é que em 24 meses seja finalizada a obra de prolongamento da Avenida Litorânea, até a Avenida São Carlos, no bairro Olho d’Água, em São Luís, com a expansão de 1.800 metros, além da reurbanização das estruturas, com padronização dos bares, restaurantes e passeios (ciclovia, estacionamento e calçadas). O projeto foi apresentado na reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), presidido por José de Ribamar Barbosa Belo, na semana que passou, pelo presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Lawrence Melo. A obra inclui, ainda, a preparação de toda infraestrutura - na Litorânea e também na Avenida dos Holandeses - para posterior implantação do BRT (Bus Rapid Transit – Transporte Rápido por Ônibus), que representará um novo modelo de transporte público em São Luís.

“É importante que toda a iniciativa privada conheça com mais detalhes essa obra, que tem a proposta de revitalizar o bairro do Olho d’Água e adjacências, o que é de interesse dos empresários para o desenvolvimento da nossa cidade, assim como para a instalação de novos negócios na Ilha de São Luís, pelos mais diversos setores da economia”, afirmou José Ribamar Barbosa Belo, que também é presidente do Sindicato da Indústria da Contrução de Obras Rodoviárias do Maranhão (Sindicor).

Atrelada à ampliação, está a atração de investimentos para o novo trecho, transformando a área em um corredor de tráfego produtivo. “A primeira informação que o investidor quer saber é, exatamente, qual o aspecto real do empreendimento, para que ele possa ter segurança e possa, dentro da sua programação, calcular os riscos desse investimento. A partir do momento que poder público e iniciativa privada conseguem compartilhar essas informações, com relação a todos os aspectos positivos e negativos de um empreendimento como esse, na verdade, nós estamos fomentando outros investimentos oriundos da iniciativa privada”, disse o presidente do MOB.

O investimento total na ampliação é de aproximadamente R$ 140 milhões, em duas etapas, chamadas de lote 1 e lote 2. A primeira consiste no prolongamento propriamente dito, e já foi iniciado, incluindo a intervenção de todo esse novo trecho. “Já estamos também com a ordem de serviço assinada em relação à segunda fase, que vai proceder intervenção na avenida dos Holandeses”. De acordo com o MOB, na etapa em que a obra se encontra ocorreram as primeiras demolições, aproximadamente 35 edificações que se encontravam no curso do prolongamento da Avenida Litorânea foram demolidas e está sendo realizado o nivelamento dessa área, para concomitante início da drenagem, terraplenagem e contenção do trecho para proteger as construções do impacto das marés.

Transporte BRT
Sobre o BRT, que será instalado depois da obra pronta, a proposta é criar um novo corredor de tráfego como alternativa para quem se desloca das cidades da Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, por exemplo, para o Centro da cidade, Renascença, Itaqui Bacanga, etc, desafogando o fluxo no trecho Forquilha, Cohab e São Cristóvão, que hoje é o principal caminho para quem mora nesses municípios da Grande Ilha.

“Isso vai melhorar de forma prática a vida das pessoas que moram nesses municípios e nesse trecho da Ilha de São Luís, fazendo com que a população perca menos tempo em engarrafamentos”. Estão previstos na obra de implantação do BRT a construção de terminais da integração, um no retorno da Polícia Militar, no Calhau, e outro próximo ao condomínio Alphaville, na Raposa. “A obra terá impacto tanto na mobilidade urbana como na economia, assim como no turismo, tendo em vista que a área será urbanizada”.

Participaram da reunião o superintendente da Fiema, Albertino Leal de Barros Filho, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis do Maranhão (ABIH), João Antônio Barros Filho, além de técnicos do MOB e de empresas de engenharia interessadas no tema.

Segundo o superintendente, Albertino Leal, os conselhos temáticos da Fiema são estratégicos para a defesa de interesses do empresariado do setor. “Esse é o ambiente para a conversa com o poder público, onde, como representantes do setor produtivo industrial, compartilhamos os anseios do empresariado, as demandas que recebemos deles, a fim de encontrar soluções conjuntas com outras entidades e órgãos do governo”.

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