Eduardo Leite, do PSDB, é eleito governador do Rio Grande do Sul
Com 97,17% dos votos válidos apurados por volta das 19h, o tucano tinha 3.038.756 milhões de votos, o que correspondia a 53,4% dos votos válidos, contra 46,6% de José Ivo Sartori (MDB).
"A partir de agora, me sinto governador, evidentemente, de todos os gaúchos, os que votaram em mim e os que não votaram. Vou me fazer merecedor da confiança dos que votaram, e buscar a confiança daqueles que não votaram", disse Leite à imprensa logo após a confirmação do resultado.
Sartori também se manifestou, reconhecendo a derrota. Logo após a confirmação, ele havia telefonado para o governador eleito para parabeniza-lo. "O povo gaúcho entendeu que a mudança precisa de renovação, e eu aceito a decisão da população", diz Sartori em coletiva, acrescentando que Leite poderá contar com a sua colaboração. "O Rio Grande do Sul está acima das nossas diferenças", acrescentou.
Criado em uma família de servidores públicos, Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite, de 33 anos, nasceu em 10 de março de 1985 em Pelotas, cidade do Sul no Rio Grande do Sul, e é formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).
Foi vereador em 2008, chegando a ocupar a presidência da Câmara em 2011. Também foi secretário municipal de Cidadania no governo Bernardo de Souza e chefe de gabinete do ex-prefeito Adolfo Antônio Fetter Júnior. Em 2012, aos 27 anos, foi eleito prefeito de Pelotas, cargo que ocupou entre 2013 e 2016. Em novembro de 2017, assumiu a presidência estadual do PSDB gaúcho.
Ao longo da campanha, Eduardo Leite prometeu a criação de um ambiente mais favorável a novos empreendimentos para melhorar a situação financeira do estado. O candidato enfrentou duras críticas de adversários. Ex-prefeito de Pelotas, o tucano foi questionado sobre denúncias de que exames preventivos de câncer de colo de útero foram feitos por amostragem por uma empresa contratada pela prefeitura. Mesmo assim, acabou o primeiro turno como o candidato mais votado, ficando com 2.143.603 votos (35,90%).
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