Editorial

Pequenas ações sustentáveis para a cidade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

A preservação ambiental é uma questão global, mas que ganha materialidade em todas as cidades. É nelas onde os impactos se revelam mais nitidamente como, por exemplo, por meio da poluição, de enchentes. É nas cidades também que políticas públicas podem ser desenvolvidas para mudar hábitos das populações e, assim, a situação global.

Um dos desafios mais urgentes é a grande quantidade de lixo descartados diariamente nas cidades: plásticos, pneus, eletrônicos e outros objetos tão comuns à vida moderna têm lotado aterros sanitários e gerado problemas ambientais e para a saúde humana.

Lidar com o lixo é um dos principais desafios dos municípios ou governos locais em todo o mundo. Num primeiro momento, o objetivo é simplesmente coletar o lixo, no segundo é destinar adequadamente o que foi coletado e finalmente reduzir a geração e transformar resíduos e matérias primas e produtos.

Se perguntarmos nas ruas de São Luís, não faltarão pessoas para apontar práticas que comprometem o meio ambiente no dia a dia e que contribuem para uma cidade suja. Só que quase sempre a culpa é do outro. É sempre o outro que não tem consciência ambiental. Então, sugerimos a cada pessoa que se faça um questionamento: o que eu faço no meu dia a dia para gerar menos lixo?

Você aceita aquela sacolinha da farmácia onde comprou uma cartela de comprimidos ou guarda na sua bolsa? Você aceita o canudo na lanchonete ou pede um copo de vidro? Você usa um copo descartável toda vez que sente sede no trabalho ou tem uma garrafinha? Você separa seu lixo em casa e encaminha tudo que é possível para a reciclagem ou simplesmente mistura tudo e deixa na sua porta para o caminhão de coleta levar para o aterro sanitário?

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que produz em um dia, uma semana ou um mês? Parece muita coisa, certo? Mas saiba que boa parte dos resíduos não são necessariamente lixo. Quando esvaziamos uma garrafa de refrigerante, ela não se torna lixo, ainda é garrafa, uma embalagem. Passa a ser lixo quando é emporcalhada, colocada num saco com macarrão, por exemplo, o que muitas vezes inviabiliza o tratamento.

Sabe quando compramos algo que vem embrulhado e ainda dentro de uma sacola? Pois é, o embrulho e a sacola são dispensáveis. Mas já estamos tão habituados a eles que nem questionamos se deles precisamos. No entanto, se recusarmos recebê-los, reduziremos a geração de lixo.

Decisão tomada, nos tornaremos mais atentos às incontáveis possibilidades de reduzir a produção de lixo. Todas estas e muitas outras são ações que parecem pequenas, mas que se todos fizermos, faz uma diferença enorme.

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