A pouco mais de uma semana do Dia de Finados, lembrado em 2 de novembro, o mercado de venda de velas segue em baixa. No ano passado, o pico das vendas foi registrado durante os três dias que antecederam a data. Para este ano, empresários esperam, no mesmo período, um aumento positivo de, pelo menos, 30% nas vendas.

Todos os anos, milhares de pessoas movimentam a economia do mercado segmentado de velas – e até mesmo aqueles que não trabalham somente com o símbolo maior do Dia de Finados. Mais que uma questão cultural, a lembrança e a celebração da morte são tradições da Igreja Católica, e acender uma vela para um ente querido compõe essa mesma tradição há séculos.

“Geralmente, neste período de Finados, as pessoas costumam deixar para comprar velas na última hora. Nos três dias que antecedem a data é que realmente acontece o pico das vendas, entre os dias 29, 30 e 31”, ressaltou Guilherme Oliveira, vendedor da Casas Santo Onofre, loja de artigos religiosos, localizada no centro de São Luís.

O faturamento em lojas especializadas em velas, como as Casas Santo Onofre, costuma ser maior que no restante do ano, embora, até o momento, ainda esteja instável. De acordo com o estabelecimento, ano passado, a matéria-prima da vela - a parafina -, sofreu uma alteração que não permite, este ano, promoções mais atrativas para quem mantém o hábito de acender velas no Dia de Finados.

Preço
Como consequência à variação da parafina do ano passado, as velas podem ser encontradas no mercado por valores médio entre R$ 3,00 e R$ 4,00. Uma das procuras também é a compra no atacado, que pressupõe valor médio de R$ 35,00. Vale lembrar que, devido à intensa procura, em alguns estabelecimentos os valores tendem a subir.

TRADIÇÃO CATÓLICA

O hábito de acender vela para os mortos é uma tradição católica. Segundo a crença, o ato de acender a vela serve para iluminar o caminho do falecido. No dia 2 de novembro, se celebra o Dia de Finados, uma data católica que ganhou força a partir do ano 998 d.C., introduzido por Santo Odilon, na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos.

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