Nordeste forte

Nordeste Forte visa apoiar desenvolvimento

A proposta de atuação em rede foi lançada durante a 15ª Reunião Ordinária da Associação Nordeste Forte, encontro realizado em Salvador

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

SALVADOR - Complementar as competências de cada unidade do Senai do Nordeste e, com isso, ampliar a oferta de serviços tecnológicos para apoiar o desenvolvimento das empresas industriais, especialmente às da região. A proposta de atuação em rede foi lançada durante a 15ª Reunião Ordinária da Associação Nordeste Forte, realizada na última sexta-feira (19), no Senai Cimatec, em Salvador-BA.

Durante o encontro, toda a chapa da Associação foi reeleita por mais dois anos. Com isso, Amaro Sales de Araújo (FIERN), permanece na presidência da Nordeste Forte permanece os demais oito presidentes das federações são vice-presidentes e, dentre estes, Francisco Gadelha (FIEPB) é vice-presidente tesoureiro. Edilson Baldez das Neves (Fiema) é vice-presidente secretário da Nordeste Forte.

Pensada por gestores de regionais do Senai presentes na Reunião, a sugestão foi acolhida pelos presidentes das federações de indústria do Nordeste. O plano de trabalho da proposta será apresentado na próxima reunião da Associação, que será realizada no dia 27 de novembro, em Brasília.

“Até pelas suas riquezas, o Nordeste tem se sobressaído no cenário nacional. Tem deixado de ser o ‘coitadinho’ para ser produtor: de automóveis, de energia, de riqueza no agronegócio e em outras áreas. Entendemos que o NE precisa vencer as desigualdades regionais e a indução ao desenvolvimento da indústria pode ganhar muito com este trabalho em conjunto que está nascendo na Bahia, hoje”, afirmou o presidente da FIERN, Amaro Sales Araújo, que preside também a Nordeste Forte.

Para o anfitrião, presidente da FIEB, Ricardo Alban, o trabalho exigirá das equipes e dos gestores “uma nova disciplina, baseada na cumplicidade, para que os serviços ofertados por cada Senai sejam complementares, jamais concorrentes”, disse.

DEFESA DE INTERESSES

Na ocasião, a especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Isabel Mendes, citou algumas das questões de interesse do Nordeste acompanhadas no Congresso e no Senado. A mais importante, neste momento, é a redução dos 75% do Imposto de Renda dos Incentivos Fiscais (que beneficia as empresas titulares de projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos), que vence em 31 de dezembro. “É muito importante que se prorrogue esta redução, este instrumento, que hoje é o principal da Sudene. Muitas das empresas presentes no Norte e no Nordeste do país estão nestas regiões por conta deste incentivo fiscal. Sem este incentivo, elas não permanecerão, pois não tem competitividade”, pontuou.

Participaram da Reunião, além do presidente da FIEB, Ricardo Alban, os presidentes das Federações das Indústrias do Estado do Maranhão, Edilson Baldez das Neves; Paraíba, Francisco Gadelha; Piauí, Antônio Souza Filho; Pernambuco, Ricardo Essinger e Ceará, representado por Carlos Prado e o diretor regional do Senai-MA, Marco Antonio Moura da Silva. A programação do encontro incluiu também uma visita técnica às instalações do Senai Cimatec.

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