Editorial

O combate ao câncer de mama

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

Hoje, 19, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama. Durante todo o mês estão sendo realizadas atividades voltadas ao tema, por meio da atividade denominada Outubro Rosa. O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente.

Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A proporção em homens e mulheres é de 1/100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é que represente, em 2016, 28,1% do total dos cânceres da mulher.

Nos Estados Unidos, estima-se que em 2014 foram diagnosticados mais de 200 mil novos casos em mulheres e 40 mil mortes. Embora o câncer de mama atinja, com maior frequência, pessoas do sexo feminino, foram mais de dois mil casos em homens, naquele país, e cerca de 430 mortes, nesse mesmo ano, de acordo com o National Cancer Institute.

O câncer de mama geralmente afeta as mulheres acima dos 35 anos e os principais fatores de risco são: mulher que teve a menstruação precocemente; primeira gravidez após os 30 anos; não ter filhos e menopausa depois dos 50 anos, que é considerada tardia.

O histórico familiar é também um dos principais fatores de risco, principalmente se um ou mais parentes de primeiro grau, como mãe e irmã, tiveram a doença antes dos 50 anos.

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

A maior chance de cura é por meio do diagnóstico precoce. Um tumor diagnosticado no estágio 0 ou 1 chega a ter mais 90% de chance de cura. Já um câncer de mama no estágio 3 ou 4 tem de 30 a 40% de chance de cura total. Mas isso não é motivo para desistir ou achar que o seu caso não tem cura - com o tratamento adequado e força de vontade, todo o obstáculo é transpassado.

Mesmo cânceres em estágios mais avançados podem responder bem ao tratamento, podendo ser operados e retirados completamente. Por isso é importante conversar com seu médico e sempre buscar novas formas de lidar com a doença.

Para a prevenção do câncer de mama é importante realizar o autoexame, apalpando as mamas, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos. Esse autoexame deve ser feito entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação.

Outro método de prevenção é fazer exame de mamografia rotineiramente de acordo com a indicação do ginecologista. Quanto mais cedo detectar o tumor, maiores as chances de se obter a cura.

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